mitos sobre a vida sexual feminina

10 mitos sobre a vida sexual feminina

Muitas pessoas discutem sobre a sexualidade do homem e da mulher. Se há, de fato, uma diferença entre os sentimentos e os desejos na cama. No entanto, existem vários mitos sobre a vida sexual feminina que precisam ser esclarecidos, principalmente para melhorar o desempenho na hora H.

Abaixo, confira conosco alguns exemplos de mitos sobre a sexualidade das mulheres.

10 mitos sobre a vida sexual feminina

1. As mulheres se interessam menos por sexo do que os homens

De acordo com Daniel Bergner, jornalista americano que estudou sobre o prazer feminino, a força da libido das mulheres ainda é muito subestimada pelas pessoas. Com isso surgiu a teoria de que elas ligam menos para o sexo em comparação aos homens. No entanto, não existem provas científicas disso! O que pode diminuir o desejo feminino, de acordo com o escritor, são as relações duradouras e monogâmicas.

Vânia Beliz, psicóloga e sexóloga confirmou o mito e alerta para as consequências que esta crença pode ter. “Os homens não estão sempre prontos e também têm momentos em que não conseguem desejar. É verdade que muitas mulheres não valorizam tanto a sexualidade, mas não devemos estranhar uma recusa masculina”, disse.

2. As mulheres buscam compromisso e não sexo

Bergner defende que isso não passa de uma “construção social”, algo usado para manter a estabilidade da família. Para Vânia “as mulheres procuram tanto o compromisso, como sexo. Depende muito do momento em que se encontram. Elas podem ser tão carnais como os homens e até mais frias e implacáveis”.

3. As mulheres são mais exigentes nas escolhas

De acordo com Bergner, “a psicologia silenciou” a libido das mulheres quando propagou que elas estão programadas para procurar um parceiro para a vida toda. Vânia Beliz, psicóloga e sexóloga, concorda com essa tese.

“Está na natureza das mulheres escolher aquele que mais condições pode dar a si e à sua família, isto numa visão a longo prazer, claro. As mulheres gostam e procuram um homem que as façam sentir seguras”, constatou. “Em quase todas as espécies são as fêmeas que escolhem, e talvez seja por isso que na espécie humana não é diferente. As mulheres podem ter preferências por homens bonitos, inteligentes, fortes, portadores de potenciais bons genes por acreditarem que esses serão melhores companheiros”.

No entanto, há especialistas que defendem que, quando a escolha é para o sexo eventual, a mulher tende a ser menos exigente.

4. O desejo sexual depende do grau de intimidade

O estudioso que relata os mitos sobre a vida sexual feminina diz que “o desejo feminino, em grande parte, não é desencadeado pela intimidade. Para ele, as mulheres assim como os homens, podem tomar decisões amorosas baseadas nessas premissas. Mas, quando se trata puramente de sexo, não são esses fatores que estimulam a libido”.

Vânia Beliz também não considera que o desejo aumenta a intimidade. “As mulheres valorizam mais a afetividade e o romance, sim, mas isso não está relacionado com o fato de termos mais ou menos intimidade com o parceiro”, disse a especialista.

Ambos concordam que ainda há muito para esclarecer sobre o desejo sexual das mulheres e que, hoje, estamos vivendo uma fase de transição, marcada por uma quebra de paradigmas.

5. Monogamia é algo da natureza feminina

Esse é um dos mitos mais difundidos em relação às mulheres. A monogamia, de acordo com o autor Bergner, é o que mantém a sociedade coesa, mas não faz parte da natureza humana, inclusivamente das mulheres. A psicóloga Vânia Feliz também reconhece que “muitas mulheres ainda são apontadas como libertinas se viverem durante a sua vida várias experiências sexuais”.

Mas “apesar da monógama fazer parte da nossa educação e socialização, não faz parte da nossa natureza”, ressaltou a especialista. De acordo com um estudo da Universidade de Guelph, no Canadá, 19% das mulheres confessou já ter sido infiel, enquanto 23% dos homens assumiu o mesmo.

6. As mulheres idosas não fazem sexo

Esse é um mito muito comum. As pessoas tendem a pensar que o sexo está associado apenas à capacidade de penetração. Então é comum achar  que as pessoas idosas já não tem mais idade para isso. Mashomens e mulheres na “terceira idade” podem sim ter uma vida sexual muito ativa.

A prova disso é que o número de DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis) aumenta a cada dia nesse grupo. A sexualidade nessa fase da vida não é melhor nem pior, é apenas diferente. Manter a vida sexual ativa e prazerosa não se resume somente na tradicional penetração.

7. É normal sentir dor no começo

Esse mito pega até mesmo as mulheres! Muitas acreditam que é normal sentir um pequeno incômodo no começo da relação, mesmo que ela passe em seguida. Mas não é! O certo é não sentir qualquer tipo de dor durante a relação sexual. Até porque esse é um momento de prazer.

A hora da penetração não pode ser dolorosa, seja no início, durante ou no final. Exceto se, é claro, houver algum problema na região, como um tipo de infecção, irritação ou inflamação. Se não for esse o caso, procure ajuda de um profissional, pois pode se tratar de vaginismo ou vulvodínia, por exemplo.

8. Sexo em excesso alarga a vagina

Talvez esse seja o maior mito da lista, principalmente entre os homens. Uma mulher com a vida sexual ativa não tem a vagina mais larga do que no começo. Não existe isso de “quanto mais você transa, mais larga será a vagina”.

A vagina é uma parte extremamente elástica, que se molda totalmente ao que for inserido. Um dedo, um vibrador, um pênis de qualquer tamanho e um bebê durante o parto. Depois que sair, volta ao “normal”. Só danifica essa condição se houver uma lesão a musculatura pélvica.

Por isso é tão importante realizar exercícios de pompoarismo regularmente.

9. Mulheres casadas perdem o interesse sexual

A maior parte das mulheres entra na categoria de ter desejo sexual responsivo, enquanto a outra sente desejo de forma espontânea. Os tipos espontâneos são aqueles que experimentam o desejo intrinsecamente. Não é que as mulheres casadas perdem a vontade de transar, mas coisas do mundo podem acabar atrapalhando.

O estresse, fadiga e sobrecarga do dia-a-dia podem diminuir a libido. Não está diretamente ligada ao fato de viver sob o mesmo teto. Conversar, sair da rotina e inovar na cama são as melhores formas de reacender o fogo delas.

10. A lubrificação da mulher é o mesmo que a ereção do homem

Esse mito sugere que, se as mulheres estão com vontade de transar, a vagina fica lubrificada automaticamente. Às vezes sim e às vezes não! Isso se chama concordância. É muito importante que esse mito acabe.

A falta de lubrificação em algumas relações não tem ligação com o desejo sexual, mas pode estar ligado à outro problema. O uso de lubrificantes ajuda, caso seja esse o problema de uma mulher. No entanto, é importante que o ginecologista seja consultado.

Fontes: Mariana Maldonato; Life Style; Dr. André Vinicius;

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