Voyeurismo é um fetiche não tão incomum assim! Embora você ache o nome estranho e um tanto complicado de dizer, a prática é bastante conhecida. Esse fetiche, assim como os demais, costuma apimentar as relações, principalmente aquelas que se encontram um tanto mornas. Isso porque mexe com a imaginação de todos os envolvidos.
Em palavras rápidas, o voyeurismo consiste em sentir prazer observando outras pessoas transando. Por esse motivo, é importante lembrar que, para praticar, é necessário que todas as partes saibam do que se trata e concordem com o que está acontecendo.
O que é voyeurismo?
Voyeurismo é um fetiche no qual a pessoa fica excitada observando outras em momentos íntimos. Não necessariamente transando; pode ser apenas trocando de roupa ou qualquer outra situação mais reservada.
Na literatura, o voyeur é tido como aquele que espia. Diferente do que pregamos acima, fazem isso de forma escondida, sem consentimento. Reforçando que, na vida real, é preciso consentimento de todos os envolvidos, ou a prática pode ser tratada como crime de invasão de privacidade.
Havendo o consentimento de ambas as partes, o voyeurismo fica ainda mais interessante quando os participantes utilizam brinquedos e acessórios. Vale lembrar que até mesmo quem está observando pode usar apetrechos, como algemas sexuais, enquanto observa sem poder se tocar.
Voyeurismo é crime?
Sim! Quando viola a privacidade do outro, é considerado crime. Se a pessoa observada sente o seu espaço íntimo invadido e dá queixa à polícia, quem invadiu pode responder por isso.
De acordo com o Art. 216-B. Fotografar, filmar, produzir ou registrar qualquer tipo de conteúdo ou cena de nudez, assim como ato sexual ou libidinoso de modo íntimo e privado sem a autorização de todos os participantes, pode resultar em Pena severa, como a detenção de 6 meses a 1 ano e multa.
Para denunciar, recomenda-se juntar as provas do ocorrido, como registros fotográficos e capturas de tela das conversas, e registrar um boletim de ocorrência. O Governo Federal deixa disponível à população o Canal FalaBR. Essa é uma plataforma da Ouvidoria que permite receber vários tipos de denúncia para investigação, entre elas a de assédio sexual.
E o voyeurismo é uma doença?
De acordo com o psicanalista e sexólogo Aristides Junior, o voyeurismo e fetichismo são parafilias. Logo, são fantasias e práticas sexuais não convencionais, que fogem dos padrões socialmente instituídos. Apesar de estarem no mesmo grupo, essas duas condições são práticas com características singulares.
“Apresentar este comportamento até certo grau é normal e não caracteriza um Transtorno de Voyeurismo”, disse. Ainda segundo o profissional, para isso, é preciso que algumas outras características estejam presentes. Sendo elas:
- Existe certo prejuízo em outros campos da vida do indivíduo, como no trabalho ou nas relações sociais;
- A recorrência do desejo de praticar é constante, elevada;
- O comportamento já de estende por seis meses ou mais;
- O desejo foi colocado em prática sem o consentimento da outra parte.
3 dicas de como praticar o voyeurismo dentro da lei
1. Peça permissão à parceria
O voyeurismo em si não é crime, desde que haja consentimento. Então, o primeiro passo é pedir permissão a quem está praticando. Pode ser acordado com um casal de amigos que querem se exibir para você ou em lugares específicos para isso. Existem pontos onde as pessoas se permitem ser observadas durante a relação sexual.
2. Visite uma casa de swing
A casa de swing é o local mais comum para praticar o voyeurismo. Há lugares onde os casais se relacionam justamente para serem observados. Se quiser privacidade, existe essa opção com quartos privativos. Nesses ambientes você pode observar outros casais e, se tiver vontade, se exibir com uma ou mais parceria.
3. Use a internet
Se não quiser ir direto a uma casa de swing, pode recorrer às plataformas online. Existem grupos de pessoas que gostam de observar ou ser observadas. Alguns aplicativos de relacionamento oferecem isso. Basta combinar com outras pessoas e colocar em prática, de forma legal e consentida.
- Aproveite para ler: Quais são os 11 tipos de relacionamentos atuais?
Fontes: Uol; Metropoles; Observatório; Dicas de Mulher; Lubs;
