masturbação compulsiva

Masturbação compulsiva: descubra o que é e como controlar

Masturbação compulsiva é o ato de se masturbar com muita frequência, além do normal. Embora a masturbação seja algo saudável, quando feita em excesso pode trazer problemas de saúde, bem como sociais. Recentemente, a Classificação Internacional de Doenças reconheceu a masturbação compulsiva como condição alterada de saúde mental.

As pessoas nessas condições perdem totalmente o controle sobre o ato, por exemplo. E isso se torna muito prejudicial em sua vida. Então, trouxemos algumas informações sobre o assunto para você entender melhor.

O que é masturbação compulsiva?

A masturbação compulsiva é o ato de se masturbar com muita frequência. O ato, quando feito de forma regulada, pode trazer vários benefícios para a saúde. No entanto, ao se tornar uma prática recorrente, realizada várias vezes em um curto intervalo de tempo, pode acarretar em problemas sérios.

De acordo com uma recente Classificação Internacional de Doenças, da OMS, trata-se de uma condição alterada da saúde mental.

Como reconhecer?

Muitas pessoas, principalmente homens, se perguntam: “Com que frequência é normal se masturbar? Até que ponto isso é saudável?” A verdade é que não existe uma resposta única, porque cada pessoa é diferente.

Tem gente que se masturba duas vezes por dia e se sente completamente bem. Outras pessoas, mesmo se tocando só uma vez por semana, podem perceber que isso está começando a afetar de alguma forma o corpo ou a vida sexual.

O que importa mesmo é prestar atenção a alguns sinais que mostram se a masturbação está deixando de ser apenas natural e se tornando um problema. Um deles é quando você sente que não consegue passar um dia sem se tocar, como se fosse uma necessidade que não dá para controlar.

Outro sinal é quando o prazer da masturbação começa a superar o prazer do sexo com o parceiro ou parceira, mesmo que a relação esteja boa. Por exemplo, alguns homens heterossexuais podem começar a preferir o próprio toque à intimidade com a mulher. E, por fim, é importante perceber se aparecem dificuldades físicas, como dificuldade para ejacular ou ereções mais fracas, porque isso mostra que o corpo está sendo afetado de alguma forma.

O mais importante é se conhecer, entender o que funciona para você e cuidar da própria sexualidade sem culpa. Masturbar-se é algo natural e saudável, mas quando começa a trazer frustração, interferir na vida sexual ou emocional, é hora de refletir e, se precisar, buscar ajuda. Respeitar os próprios limites, se permitir prazer e observar como você se sente faz toda a diferença para ter uma sexualidade equilibrada e prazerosa.

Possíveis causas da masturbação compulsiva

Mmuita gente se pergunta por que algumas pessoas acabam se tocando mais do que gostariam ou de forma mais intensa, e a verdade é que não tem uma resposta simples. O nosso cérebro é complicado e tem substâncias que fazem a gente sentir prazer, bem-estar e até felicidade. Quando essas coisas estão um pouco fora de equilíbrio, fica natural que a vontade de se tocar seja mais difícil de controlar.

Também tem situações de saúde que podem interferir nisso. Coisas que mexem no cérebro, como epilepsia ou demência, podem mudar a forma como sentimos desejo ou prazer. Alguns remédios, como os usados para tratar Parkinson, às vezes fazem a pessoa sentir uma necessidade maior de se masturbar.

O mais importante de tudo é saber que isso não significa que você é fraco ou que está fazendo algo errado. Não é uma questão de força de vontade. É só o corpo e o cérebro funcionando de um jeito que precisa de atenção e cuidado. Quando a gente entende isso, fica mais fácil lidar com a situação sem culpa, de forma leve, se respeitando e cuidando do próprio prazer de um jeito saudável.

Consequências da masturbação compulsiva

Pessoas com esse problema realizam o ato para se acalmar. Então elas se tornam dependentes desse prazer e usam para acalmar sentimentos de ansiedade, por exemplo. Existem algumas consequências, como a falta de intimidade sexual com o parceiro, sentimentos de depressão e ansiedade, disfunção sexual. Há outros tão sérios quanto, como o isolamento social e lesão genital.

Pessoas que vivem assim não procuram ajuda profissional por causa dos problemas envolvendo depressão e ansiedade. Além de que sentem vergonha de assumir a condição. Em outros casos, não conseguem ver o comportamento sexual como a raiz dos demais problemas. Então, evitam até mesmo falar sobre o assunto.

Muitas vezes essas pessoas podem até mesmo estar sofrendo de hiperssexualidade, necessitando de tratamento psicológico. Assistência médica costuma ser essencial, visto que o pênis ou a vulva podem ser comprometidos diante de tanta estimulação.

Como controlar?

Buscar ajuda profissional é sempre importante, mas algumas atitudes no dia a dia já podem fazer diferença. Prestar atenção nos momentos em que a vontade aparece mais forte, como quando você está sozinho ou passando por estresse, ajuda a entender melhor o que está por trás desse impulso.

Cuidar da mente também conta muito! Respirar fundo, caminhar, ouvir uma música que acalma, se exercitar ou estar com pessoas que você gosta. Essas pequenas escolhas trazem leveza e diminuem o foco na compulsão.

E se sentir que sozinho está pesado demais, não tenha medo de procurar um especialista. Esse apoio é sem julgamento e pode ser essencial para que você se sinta melhor consigo mesmo e mais em paz no dia a dia.

Existe algum risco para a saúde?

A masturbação excessiva não causa doenças como infertilidade ou doenças hormonais, por exemplo. Também não oferece risco de câncer. No entanto, é importante tratar, pois pode ter consequências com a sexualidade e, portanto, consequências para a vida pessoal. Essa condição afeta o relacionamento e a qualidade de vida. Então, não podemos descartar os danos causados.

Fontes: A Mente Maravilhosa; Omens; ABC Med

ABCMED, 2022. Masturbação compulsiva. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/psicologia-e-psiquiatria/1428600/masturbacao+compulsiva.htm>. Acesso em: 11 jan. 2023.

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