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Conto erótico: Olhar não arranca pedaço

Chegou o dia mais esperado da semana: a sexta-feira. Por aqui, é dia de conto erótico e mais uma vez preparamos uma história incrível para abrir com chave de ouro as portas do final de semana. Então, se você quiser relaxar e aproveitar um bom conto para estimular a imaginação e outras coisinhas a mais, vem com a gente. “Olhar não arranca pedaço” conta uma experiência envolvente e prazerosa de uma mulher de 59 anos.

Ela relata como fez para agitar a sua vida sexual prestes a alcançar a terceira idade e mostra que não há limite de tempo para realizar algum fetiche.

Bom, sem mais enrolações, confira a seguir:

Olhar não arranca pedaço

Hoje vou contar uma história que nunca pensei que contaria na vida. Mas tenho lido muitos desses relatos e achei que seria interessante, uma novidade, até meio danadinho da minha parte.

Bom, eu tenho 59 anos e sou viúva há muito tempo. Meu marido faleceu quando nossos filhos eram ainda muito pequenos e tive que cria-los sozinha, porque apesar de sempre ter sido muito fogosa nunca cogitei colocar outra pessoa dentro de casa com crianças.

O caso é que quando tinha uns 45 anos e meus filhos já eram crescidos e donos da própria vida, eu resolvi cuidar da minha. Estava cansada de passar as noites sozinha com meu vibrador, então entrei em um grupo de rede social voltado para conhecer pessoas da minha idade.

Conheci muitos homens em idades e com mentalidades próximas às minhas e querendo se divertir, se é que me entende, mas no fim das contas nenhum deles era realmente a pessoa que eu queria para mim.

Um dia uma amiga, solteirona convicta, me chamou para ir a uma espécie de boate, para beber e de repente conhecer gente nova. Ela me disse que era uma boate muito especial, onde coisas podiam acontecer. De inicio pensei em não aceitar, mas fiquei intrigada.

Ela me assegurou de que nada aconteceria comigo sem que eu quisesse, mas que eu sempre podia assistir. Confesso que a ideia fez minhas carnes se contraírem. No dia combinado ela chegou na minha casa, para me ajudar a escolher uma roupa, já que era a primeira vez que eu iria a um lugar assim, e eu estava nervosa.

Era uma mistura de ansiedade com medo e vontade, que trazia certo fogo subindo por entre as minhas pernas. A excitação era tanta que deixei a pressão da água do banho fazer seu serviço. Meu chuveiro é daqueles de mão, com três tipos de pressão de água.

Adoro colocar no modo massagem, onde os jatos são mais largos e direcionados, além de mais fortes, e fechar meus olhos enquanto a água massageia meu clitóris, segurando o chuveiro com uma mão e meu peito com a outra, sentir o contraste da água morna com a parede gelada onde me apoio para não cair, a mistura de dor e prazer quando aperto o bico do meu peito entre meus dedos quando faço isso.

Fico movendo o foco de água ao redor, em pequenos círculos, sentindo quais pontos me dão mais prazer até que finalmente a sensação de calor se transforma em gozo. Assim que terminei meu banho corri para o quarto e coloquei uma roupa qualquer, só para esperar minha amiga.

Tinha algumas ideias de conjuntos espalhados pela cama, mas não sabia o que vestir. O mais engraçado é que na hora que coloquei a calça a campainha tocou, parecia que minha amiga estava só esperando eu terminar de me vestir.

Abri a porta e ela já foi direto para o meu quarto vasculhar meu armário e ver o que eu já tinha separado. Em 5 minutos eu já estava vestida e sentada me maquiando. Eu achava um pouco exagerado, mas ela disse que se eu queria fazer algo novo, tinha que ser tudo novo.

Como a intenção era beber, fomos de taxi para o local que era bem bonito, uma porta até pequena, mas quando entramos vi que o lugar era enorme! Do corredor dava para ver a pista de dança no andar de baixo, cheia de corpos seguindo uma batida contagiante e sensual.

Pessoas de varias idades dançavam coladas e aquilo era maravilhoso. Só de bater o olho eu conseguia ver várias pessoas com a idade próxima à minha bebendo e conversando, algumas dançando na pista e outras próximas as mesas mexendo a cabeça no ritmo da música.

Fomos até o bar e pedimos nossos primeiros drinks da noite, sentindo o ambiente. Lá pela terceira bebida já estávamos alegrinhas o suficiente para ir para a parte dois da noite: o quarto do voyeurismo, como minha amiga chama.

A boate tinha várias cabines onde você podia entrar e participar de atos sexuais ou só sentar e assistir para ter ideias e deixar a imaginação fluir. E era o que íamos fazer hoje. Seria minha primeira vez em um ambiente desses, mas aquela sensação úmida já voltava ao meio das minhas pernas, aquela ansiedade molhada que só o prazer desconhecido nos traz.

Entramos na cabine de um casal. Ele devia ter uns 50 anos, o cabelo grisalho, mas o corpo de dar inveja em muito garoto. Me peguei olhando aqueles braços marcados, o peitoral definido, o tanquinho em sua barriga, meus olhos desceram para o membro que a mulher segurava e olhava faminta.

Era de um bom tamanho. Nem grande demais, nem pequeno. Ao mesmo tempo em que estava sem graça e queria olhar para outro lado, não conseguia desviar daquela ruiva, que parecia ter pelo menos uns 38 anos, beijando a cabeça rosada e lambendo de cima a baixo como se fosse um doce.

Juro que senti minha boca secando e os músculos se contraindo em espasmos. Uma música lenta soava no alto-falante e a bunda da mulher se mexia quase de um jeito imperceptível no ritmo. Só quem estivesse prestando bastante atenção conseguiria ver.

E eu estava com certeza prestando MUITA atenção. O jeito que o quadril dele se mexia, os músculos tensos de quem está se controlando, a cada estocada que ele dava na boca da companheira, a forma como seus dedos longos se enroscavam no cabelo dela para segurar sua cabeça e a forma como ela olhava para ele.

Eu sempre achei que esse tipo de oral parecia forçado, mas ela olhava pra ele com tanto tesão que dava para ver que gostava quando o sexo era mais pesado. Ela estava completamente nua e pela posição que estávamos dava para ver o liquido escorrendo por sua coxa.

Não sei por que, mas aquilo fez a minha respiração ficar mais difícil. Sabe quando dá aquela impressão de que está quente demais e você não consegue encontrar ar? Ver aqueles dois começou a fazer minha cabeça viajar. Estava sentada quase de frente para o homem, que às vezes me lançava olhares safados, e minha imaginação voou.

Comecei a fantasiar que trocava de lugar com a ruiva e ele puxava meu cabelo com aquela firmeza de quem sabe o que quer como fazia com ela, sua outra mão abrindo minhas pernas sem cerimônias, nossas bocas se encontrando em um beijo selvagem enquanto seu corpo empurrava o meu no sofá.

Ele deitando por cima de mim, seus beijos e mordidas passando pelo meu lábio inferior, que ele sugava em um beijo forte e dominador, meu queixo, meu pescoço, até sua boca alcançar meus peitos, a língua roçando no bico duro de tesão.

O homem aproxima seu membro da umidade toda entre as pernas da mulher sem nem falar nada. Continuava chupando seus peitos, mordendo, apertando e ela suspirava alto, eu quase conseguia sentir como aquele espécimen masculino era gostoso e fodia bem. Meu corpo inteiro latejava enquanto assistia os movimentos e a pegada daqueles deuses gregos.

E então ele a invadiu sem um segundo para pensar. Os gemidos da ruiva se misturando aos meus em minha fantasia, éramos uma naquele momento. As estocadas rápidas e fortes me deixaram ofegante. Até minha amiga percebeu que eu não estava normal e perguntou se eu precisava ir ao banheiro ou ao menos beber uma água, porque estava suada e respirando estranho.

Pensa a situação! Respirei fundo, saindo desse meu estado de sonho, ainda olhando os corpos que se contorciam à minha frente em uma espécie de dança hipnótica, tentei disfarçar, mas o calor me dominava e podia sentir meu líquido molhando toda a minha calcinha.

Não que eu quisesse estar com aquele homem, por mais bonito e gostoso que ele fosse, mas eu sentia falta de ter alguém pra mim. Me acomodei melhor e mais um olhar dele enquanto entrava e saía da mulher me levou de volta à minha fantasia.

Nela eu estava ali com ele indo cada vez mais fundo em mim, me puxando para ficar de 4 no sofá enquanto meus gemidos ecoavam nas paredes. Seu dedo médio da outra mão massageando minha porta dos fundos, totalmente exposta para ele.

Enquanto sentia seu membro me preencher, minha mão alcançou um vibrador bullet na mesa que estava em frente ao sofá, levando ele direto pro meu clitóris. Comecei a gritar de prazer. E ele sempre sorrindo com os olhos, mordendo os lábios, se deliciando com meu desejo.

Eu quase conseguia sentir de verdade aquela pulsação gostosa dentro de mim, aquelas mãos quentes e grandes segurando meu corpo no lugar. Estivemos assim por quase 3 horas. A ruiva suava e gemia alto, eu tentava respirar, mas caía na espiral de fantasias sexuais a cada olhar sensual, cada toque, me levava de volta para o lugar da ruiva e ela para o meu.

Aquele membro grosso me invadindo, abrindo minhas carnes, o calor subindo outra vez, a força de suas mãos agarrando minha cintura para ir ainda mais fundo, um suspiro alto escapou dos meus lábios, mas minha amiga acabou nem percebendo porque ela também estava muito atenta à cena à nossa frente.

A ruiva se colocou sobre ele, cavalgando mesmo, mas de costas para ele e de frente para nós com as pernas abertas, o bullet massageando seu clitóris enquanto aquela coisa enorme entrava e saía dela e os gemidos dos dois me levava de volta a essa parte da minha mente onde era eu ali, não ela.

E minhas pernas já tremiam quase tanto quanto as dela. Eu estava contraindo e esfregando minhas coxas Tudo latejava de vontade e era muito estranho pensar que estava prestes a gozar sem nem sequer me tocar diretamente. Sempre tive uma imaginação poderosa, mas jamais pensaria que era tanto.

Os gemidos daquele homem entravam nos meus ouvidos e me faziam ver estrelas. Estava na cara que ele gostava de ser visto, de ser imaginado, era para isso que ele estava ali, e eu também. Ele piscou para mim e jogou para trás os fios de cabelo que caíram para o rosto e eu me senti quase uma adolescente.

Apertava mais e mais minhas coxas, me remexendo no meu assento, sentindo a pressão no meu clitóris real contra o estofado e ainda sendo totalmente possuída por aquele corpo forte e definido na minha mente, enquanto ele e sua companheira faziam seu show para mim.

A ruiva deu um gritinho abafado, que foi o que anunciou que estava prestes a gozar. O homem a agarrou pela cintura e aumentou a velocidade. Minha respiração foi embora junto com a dela enquanto nos desmanchávamos de prazer, cada uma por um motivo e de um jeito diferente. Saí de lá desesperada por outro banho, porque precisava gozar com gosto.

Hoje em dia sou casada de novo, mas ainda vou lá de vez em quando com meu marido. Ficamos vendo coisas diferentes, pegando ideias e fantasiando que estamos juntos naquelas posições e situações. Porque fantasiar não tem nada de errado e olhar ainda não arranca pedaço.

O que você achou desse conto maravilhoso de hoje? Aproveite então para ler: Conto erótico: Plugado

Os direitos do conto erótico “Olhar não arranca pedaço” pertencem à Vibrio e, portanto, a reprodução do conteúdo é proibida.

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