Experimentar novas posições sexuais quebra a rotina sexual, e traz novos prazeres para o casal. Relacionamentos longos, como os casamentos, precisam dessa mudança para que a chama do prazer seja mantida acesa. Mas é preciso tomar alguns cuidados. Você já ouviu falar sobre a posição mais perigosa para os homens?
Pois é. Existe uma posição muito conhecida e que está entre as preferidas tanto dos homens, quanto das mulheres. Mas se for realizada de forma incorreta, pode fazer com que a relação seja pausada para que ele vá ao pronto socorro. Confira conosco a seguir mais detalhes sobre o assunto.
Qual é a posição sexual mais perigosa para homens?
De acordo com um estudo realizado em Campinas, interior do estado de São Paulo, a posição mais perigosa para os homens é a tradicional cowgirl. De acordo com os dados apresentados, metade dos casos de fratura peniana ocorre através dessa posição, pois a mulher fica por cima e qualquer deslize pode resultar em sérias consequências.
Posições em que elas desempenham um papel dominador, por cima, concentram todo o peso no pênis. Isso dificulta a interrupção do ato quando há desconforto.
Vale lembrar que a posição “cowgirl” não é difícil de ser realizada da forma correta! Normalmente, o homem se deita em algum lugar confortável, com as pernas totalmente esticadas. A parceira, por sua vez, senta-se em seu pênis, fazendo o encaixe e controlando o ritmo e profundidade da penetração.
O perigo está no controle feito por ela. Se o pênis “escapa” durante um movimento, o resultado pode ser o pior possível.
Já a posição “cachorrinho” ocupa o segundo lugar na lista, representando 29% dos casos de fratura. Os pesquisadores analisaram 42 casos de lesões no pênis ao longo de 13 anos. Desse total, 28 foram causados por sexo entre homens e mulheres.
O que pode acontecer nessa posição?
Essa posição pode resultar em fratura peniana, que é um evento muito raro. Ocorre principalmente durante a relação sexual (80% dos casos). Entretanto, pode ocorrer as fraturas durante a masturbação (15%) e também durante o sono, em sua fase REM (fase mais profunda do sono), quando o homem rola na cama estando ereto.
Durante o sexo, quando os movimentos feitos pelo casal resultam na saída do pênis da vagina, pode acontecer de o órgão ser pressionados sobre uma estrutura perineal. Isso causa então a curvatura aguda do pênis, resultando na ruptura da albugínea (membrana que cobre os corpos cavernosos que aprisiona o sangue durante a ereção).
De acordo com os pacientes que já sofreram isso, na hora pode-se ouvir um estalo, seguido de muita dor e perda rápida da ereção, com descoloração e inchaço no local onde ocorreu a ruptura de albugínea.
Como tratar a lesão?
Fratura peniana é apenas uma forma de falar, pois o pênis não tem osso. No entanto, o órgão pode “quebrar” quando se enverga ereto. As cavidades cavernosas podem ser rompidas, deixando o membro roxo por causa da hemorragia interna e um aspecto de “quebrado”.
O tratamento, diferente do que muitos pensam, é muito simples. Por não ter osso não é preciso engessar o pênis. Basta ficar em repouso e esperar! A membrana lesionada cicatriza sozinha na maioria dos casos. Apesar de ser difícil de acontecer, a fratura no pênis pode resultar em uma disfunção erétil. Em caso de qualquer acidente, o recomendado é procurar por um urologista.
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Fontes: Minha Vida; UOL; Metrópoles; Revista Galileu