O CORPO PRECISA DE SEXO

O corpo humano precisa de sexo?

Muitos se perguntam se o corpo humano precisa de sexo! Esse é um dos questionamentos que fazemos diariamente, seja para nós mesmos ou nos consultórios sexuais. Sabemos que as relações sexuais podem sim causar bem-estar físico e mental, como: proteção cardiovascular, aumento de anticorpos e etc. Isso é comprovado por meio de estudos.

No entanto, nos questionamos sobre os malefícios que a falta de sexo pode trazer. Na verdade, é possível viver bem sem transar, desde que você seja uma pessoa que não liga muito para o ato. Mas em alguns casos a falta pode resultar em baixa autoestima e até ansiedade.

Pensando sobre o assunto que é um tanto delicado, decidimos aprofundar no mesmo.

O corpo humano precisa de sexo?

Biologicamente, o sexo não é uma necessidade vital como a respiração ou a alimentação, ou seja, é possível viver sem ele. No entanto, a atividade sexual tem impactos relevantes sobre a saúde física e emocional.

Durante o sexo, o corpo libera hormônios como dopamina, oxitocina e endorfinas, que estão associados à redução do estresse, melhora do humor e fortalecimento de vínculos afetivos.

Estudos mostram, por exemplo, que a atividade sexual regular pode trazer benefícios cardiovasculares e aumentar o bem-estar geral. Segundo Brody (2006), “a atividade sexual pode contribuir para a redução do estresse, melhora do sono, fortalecimento do sistema imunológico e aumento do bem-estar psicológico”. Esse estudo foi publicado no The Journal of Sexual Medicine.

Assim, embora o sexo não seja indispensável para a sobrevivência, ele pode ser um componente significativo da saúde integral e da qualidade de vida.

Como o corpo responde à ausência de sexo?

Nos convencemos de que o corpo precisa de sexo. Sendo assim, a falta da atividade sexual quando estamos em busca de um parceiro ou parceira pode causar algumas coisas. A falta de sexo para quem seja pode ter algumas consequências negativas.

Por exemplo, se você deseja transar e não tem com quem, isso causa frustração como qualquer objetivo que não conseguiu alcançar. Isso pode mexer com a mente, resultando em baixa autoestima.

De acordo com um artigo publicado em 2008 no American Journal of Medicine, a falta de sexo pode resultar, com o passar do tempo, em disfunção erétil. O estudo acompanhou 900 casos durante cinco anos, com homens de 50 a 70 anos de idade.

Os que faziam sexo pelo menos uma vez por semana apresentaram metade da chance de desenvolver o problema. Os pesquisadores, então, demonstraram que o sexo permite conservar a potência sexual.

Quais são os benefícios das relações sexuais?

Embora a falta de sexo não seja algo fatal para uma pessoa, transar traz benefícios para nós! Entre os benefícios estão:

1. Melhora o sono

Diversos estudos mostram que o sexo promove a liberação da prolactina. Esse hormônio, então, além de satisfazer o nosso corpo, ainda melhora o sono. Isso, portanto, significa que uma relação sexual traz esse benefício. Se você está com problemas para dormir, é hora de pensar sobre.

2. Queima calorias

O sexo praticado de forma intensa pode ajudar a queimar muitas calorias. Isso acontece porque uma relação sexual equivale ao esforço físico de uma atividade física. Acredite ou não, mas uma transa pode queimar de 100 a 300 calorias.

3. Eleva a autoestima

Entre os benefícios, não poderíamos deixar de citar esse que é muito importante. Quando transamos, nos sentimos bem conosco, pois a autoestima é aumentada de forma considerável. Ou seja, se você está se sentindo pra baixo com seu corpo ou mente, hora de buscar uma boa transa.

4. Diminui o risco de câncer de próstata

Ejacular com frequência pode fazer bem à saúde do homem, e isso vai além do prazer. Diversos estudos indicam que manter uma frequência regular de ejaculação ajuda a reduzir o risco de câncer de próstata.

Um dos estudos mais conhecidos acompanhou homens entre 20 e 50 anos ao longo de quase duas décadas e revelou um dado importante: aqueles que relataram ejacular cinco ou mais vezes por semana tinham até 30% menos chances de desenvolver a doença.

Ou seja, a saúde sexual também pode ser uma aliada da saúde prostática. É um exemplo claro de como o cuidado com o próprio corpo envolve não só exames de rotina, mas também o entendimento e o respeito à própria sexualidade.

5. Fortalece o sistema imunológico

Sexo frequente fortalece o sistema imunológico! Um estudo descobriu que as pessoas que mantém a atividade sexual frequentemente apresentam maiores concentrações de imunoglobulina. Então, esse é um dos mais comuns anticorpos que nos protegem de doenças infecciosas.

6. Alivia dores

Durante o orgasmo, nosso corpo ativa uma verdadeira farmácia interna. Nesse momento, produzimos uma série de substâncias, entre elas hormônios e neurotransmissores que têm efeitos diretos sobre o nosso bem-estar.

Um dos principais é a endorfina, conhecida por seu poder analgésico natural, ela ajuda a reduzir a sensação de dor e ainda promove uma sensação de prazer e relaxamento.

Por isso, ao contrário do que muita gente pensa, fazer sexo pode sim aliviar aquela dor de cabeça no fim do dia. Não é só desejo, é química do corpo funcionando a favor do bem-estar.

7. Reduz o estresse

Quanto mais intenso e satisfatório, melhor o efeito contra o estresse. Isso porque a prática do sexo reduz os níveis de cortisol, que é o hormônio associado ao estresse. Sendo assim, transar pode relaxar a mente de forma considerável.

8. Melhora a saúde do coração

Estudos mostram que pessoas que transam com frequência possuem menos probabilidade de desenvolver doença cardíaca. Do mesmo modo, a pesquisa relevou que transar duas ou mais vezes por semana reduz os riscos de morte causada pelo coração. Portanto, é cientificamente comprovado que transar faz bem ao coração.

Fontes: O Globo; Brasil El País; Vida Bem Vinda

Referências Bibliográficas

Komisaruk, B. R., Whipple, B., & Crawford, A. (2005). The science of orgasm. Baltimore: Johns Hopkins University Press.

Zubieta, J. K., Smith, Y. R., Bueller, J. A., Xu, K., Kilbourn, M. R., Jewett, D. M., … & Stohler, C. S. (2001). Regional μ opioid receptor regulation of sensory and affective dimensions of pain. Science, 293(5528), 311-315.

Diamond, L. M. (2003). What does sexual orientation orient? A biobehavioral model distinguishing romantic love and sexual desire. Psychological Review, 110(1), 173–192.

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