yoga anal

Yoga anal: conheça melhor a prática

O sexo anal, quando praticado da forma correta, pode ser muito prazeroso. Mas muitos casais deixam de experimentar por se tratar de um tabu! Vergonha, medo ou trauma são algumas das barreiras mais comuns. No entanto, existe uma prática chama “yoga anal” que pode ajudar.

O que uma mulher gosta na cama, outra pode não gostar. Mas seguindo os ensinamentos a seguir é possível deixar o sexo muito mais prazeroso. Confira conosco a seguir.

O que é yoga anal?

De acordo com a sexóloga Tatiana Presser, autora do livro “Vem Transar Comigo”, o “Yoga Anal” pode ser a melhor técnica para se fazer a dois antes do sexo anal. Essa prática consiste em alguns “exercícios” que tem o intuito de deixar a penetração mais prazerosa e eficiente.

O parceiro deve fazer o exercício em você usando apenas as mãos. Ele vai precisar usar os dedões para realizar os movimentos de “abrir”, de dentro para fora, em volta do ânus, mas sem introduzir o dedo. O correto é que você fique na posição “cachorrinho” na hora da massagem. Os movimentos devem alternar entre horizontal, vertical e diagonal.

Após um tempo fazendo assim, é hora de mudar a técnica. Agora o parceiro precisa juntar as mãos em forma de “presa”, coloca-las entre as nádegas da parceira e fazer os movimentos de cima para baixo, depois de baixo para cima.

Quando sentirem-se bem com isso, a introdução de dedos ajuda a preparar o terreno para a penetração. A profissional recomenda apertar o dedão no ânus, como se estivesse apertando um botão. Começa de leve e depois vai colocando pressão aos poucos, até chegar o momento de introduzir o indicador para conhecer melhor a região.

Desta forma, o casal conhecerá a curvatura do reto e as reações à penetração. Quem fizer a introdução pode aplicar pouco a pouco uma pressão em diferentes pontos, como se fosse um relógio. Assim irão entender o que funciona bem e o que causa desconforto.

Qual é a importância do yoga anal?

Conhecer o ânus antes de realizar a penetração é essencial! Essa parte do corpo tem dois músculos chamados esfíncteres. O relaxamento deles é imprescindível para que a penetração ocorra sem dor. Então, é de suma importância saber que eles relaxam de formas diferentes.

O primeiro músculo fica na entrada do ânus e ele relaxa de maneira psicológica. Quando o seu cérebro entender que está preparado, ele ajuda. Enquanto isso, o segundo fica após o primeiro e não relaxa de forma voluntariamente.

“O segundo esfíncter depende de uma massagem no nosso sistema nervoso central, que autoriza a abertura”, disse Tatiana. A sexóloga explica que, depois de passar pelo primeiro músculo, o pênis precisa tocar o segundo e ficar um tempo parado. Dessa forma o corpo irá entender que precisa abri-lo.

Esse tempo pode variar de 40 segundos a um minuto. E para entender como o pênis tocou o segundo esfíncter, basta observar como o ânus age. É como se fosse uma portinha fechada. Outro detalhe importante é que o pênis deve ficar um pouco inclinado para cima quando entrar pelo reto, logo após o yoga anal.

Como praticar o yoga anal?

Como foi dito acima, é preciso fazer os exercícios do lado de fora, antes da penetração. Os movimentos com os dedos iniciam a prática. Outra dica essencial é: deixe de lado o que você já viu nos filmes pornô e esqueça as posições feitas pelas atrizes.

“Papai e mamãe” e “de ladinho” são as posições mais indicadas para a penetração, principalmente para as iniciantes. Segundo Tatiana: “Uma vez que você já passou pelos dois esfíncteres, já passou pela parede que existe devido a curvatura do reto e está com o pênis dentro, você pode ficar trocando de posição”.

Logo, as duas posições indicadas podem ser revezadas durante a relação. A profissional também aponta um problema comum: acreditar que a posição “de quatro” é uma boa ideia. “De quatro é a pior posição para o sexo anal”, disparou Tatiana.

Ao final da entrevista, ela ainda chamou a atenção para outro desserviço propagado por filmes eróticos: o de que o sexo anal é coisa simples. Ele não é! E não há mal algum em querer ir com toda a calma na hora de praticá-lo.

O importante é respeitar o corpo da mulher, suas limitações e ter calma! Se houver muita dor e desconforto, o correto é parar.

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Fontes: Claudia Abril; DOL; Metropoles

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