Existem diversas práticas sexuais que precisam ser discutidas, uma vez que ainda causam estranheza. A atriz Emma Watson, que deu vida à Hermione na franquia “Harry Potter”, revelou ao mundo que é fascinada pela cultura do sexo kink. Após isso, muitas pessoas ficaram curiosas sobre como acontece e do que se trata.
De forma direta, sexo kink é um termo que se refere às práticas sexuais não convencionais. Há várias formas de praticar o sexo kink com segurança, garantindo maior prazer na cama. Trouxemos alguns detalhes importantes sobre o assunto. Confira a seguir.
O que é sexo kink?
Segundo a sexóloga e psicóloga Cristiane Yokoyama, o termo “kink” faz referência ao que não é convencional.
“A ideia no sexo kink é seguir práticas que usam de criatividade e saiam do lugar comum. O kink é a contemplação do que é considerado diferente. Não podemos enquadrar o kink como algo negativo ou um transtorno sexual, porque ele não é. Ele deve ser colocado no espaço do diferente. O kink esta associado a uma novidade, não a um problema”.
Muitas pessoas confundem as práticas desse tipo de sexo com fetiches, mas são coisas totalmente diferentes. Explicaremos a seguir qual a diferença entre esses dois termos.
Exemplos de práticas kink
Quando o assunto é sexo kink, não existem limitações, pois vai depender muito da criatividade na hora H. Na prática kink é normal usar fantasias, jogos sexuais e acessórios eróticos que estimule o casal. Alguns dos exemplos mais clássicos seriam o uso de venda, de maneira que a pessoa não consiga enxergar o parceiro, assim como é muito popular o uso de plug anais durante o sexo.
Outra opção muito prazerosa seria fazer sexo ao ar livre, em espaços públicos ou lugares inusitados. Muitos casais gostam de montar cenários e experimentar novas posições. Vários filmes eróticos exploram a temática kink para chamar a atenção do público.
“O sexo kink é toda prática que sai da convencionalidade de estar entre quatro paredes, em posições conhecidas, como papai-e-mamão, de lado ou cachorrinho. Ele busca criar imagens mentais, nas quais as pessoas se sintam livres e tenham muito prazer”.
Segundo a profissional, experiências sexuais que exploram sensações como o Tantra, também fazem parte do universo kink. Usar cremes para sentir diferentes texturas no contato ou géis para melhorar o sexo oral, por exemplo, são ótimas maneiras de potencializar as sensações na cama.
“O uso de bonecos também está na moda no mundo erótico-pornográfico. Os brinquedinhos sexuais, tanto de vulva como os penianos, já são considerados mais comuns. No entanto, os bonecos não estão ao alcance de todos, então também fazem parte desse universo kink”.
– Práticas de sexo kink para mulheres
- Sexo ao ar livre
- Sexo vendado
- Piercings corporais
- Encenação
- Vestir fantasias sensuais
- Pornô DIY (se filmar fazendo sexo)
- Dominação e submissão
- Jogo de comida
- Palmadas e chicotes
- Amarrações
– Práticas de sexo kink para homens
- Pornô DIY
- Encenação (especificamente com uniformes)
- Bondage
- Sexo ao ar livre
- Sexo a três
- Borracha /látex e couro
- Dominação e submissão
- Piercings corporais
- Jogo de comida
- Sexo vendado
Qual é a diferença entre sexo kink e fetiche?
Ainda de acordo com a profissional Cristiane, o fetiche sexual acontece quando uma pessoa tem atração erótica (em alguns casos chega a ser adoração), por algo em específico, como um objeto, parte do corpo ou comportamento. Isso explica a atração por chicotes, pés e xingamentos, por exemplo.
“O sujeito precisa daquilo para a excitação acontecer, para o sexo poder ter um sentido”, explicou Cristiane. Enquanto isso o kink é mais plural. “O fetiche pode estar dentro do kink. A pessoa faz alguma atividade sexuais direcionada ao pé, mas a erotização não vem do pé, vem do diferente, do que não é convencional”.
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Fontes: Revista Maire Claire; Minha Amiga me Disse; UOL; Metrópoles