Para muitas pessoas, viver relacionamentos com um ou mais parceiros não é apenas divertido, mas uma forma de se expressar e se conectar com sua própria essência. Porém, declarar a liberdade sexual vai além de uma escolha pessoal: trata-se de um ato poderoso, capaz de ressignificar papéis sociais e trazer maior prazer e satisfação à vida.
Quando falamos de independência sexual, destacamos principalmente o empoderamento feminino. Isso significa dar às mulheres a oportunidade de decidirem por si mesmas o que desejam, como desejam, e como isso impacta suas vidas. É um rompimento com as ideias ultrapassadas que limitam seu papel ao serviço ao parceiro ou à reprodução, como se fosse essa a única função possível.
Promover essa liberdade é um passo essencial para desmistificar tabus, quebrar padrões de submissão e permitir que cada pessoa, especialmente as mulheres, viva suas escolhas de forma plena. Afinal, o direito ao prazer e à autonomia é universal e merece ser respeitado.
O que é liberdade sexual?
Liberdade sexual é o direito que as pessoas têm de expressar e exercer sua própria sexualidade de maneira livre. Isso envolve, por exemplo, escolher com quem irá se relacionar, independente de gênero, ou se querem permanecer sozinhas. É viver de forma prazerosa, da forma que deseja sua orientação sexual e se expressar sem qualquer medo ou tipo de repressão.
Tanto nas relações amorosas quanto nas sexuais, é importante ouvir o próprio corpo e as próprias vontades para não viver situações ruins. Se relacionar com alguém como se fosse um espectador e se preocupar somente em agradar o outro, deixando de lado os próprios prazeres, são maneiras de sabotagem sexual.
O incentivo de se descobrir, seja na masturbação ou rituais de autoconhecimento, faz parte do jogo para que as mulheres se sintam livres sobre sua sexualidade.
Como alcançar e praticar sua liberdade sexual?
1. Se masturbar
Uma das formas mais importantes e simples é se masturbar, seja utilizando algum sex toy ou não. Além dos brinquedos mais elaborados e das simples bolinhas de pompoarismo, existem outras técnicas que são direcionadas pela própria mulher. Usar os dedos para aplicar pressão ou toques suaves na região genital é uma delas.
2. Aceitar ou recusar
Sexo forçado não é legal e também é muito comum! Para agradar as parcerias, normalmente as mulheres dizem “sim”, mesmo quando não querem. Mas é preciso quebrar isso! Cabe se perguntar se esse hábito é violento para você mesma e rever se isso não está contaminado por ideias de que “mulher boa tem que fazer”.
3. Usar o vibrador com a parceria
Vibradores ou qual acessório erótico pode ser usado com a companhia. Estimular-se não precisa ser um ato isolado. O tabu de que fazer isso por meio da transa pode gerar desconforto a outra pessoa deve ser quebrado. Então, livre-se para testar.
4. Não abra mão do preservativo
Durante o momento íntimo, a mulher pode ouvir muitas justificativas para que o sexo aconteça sem camisinha. Alguns parceiros dizem que é mais gostoso sem, ou que aperta muito. Não aceite isso se a vontade for fazer com o preservativo! Poder escolher como a coisa será feita é um verdadeiro ato de liberdade sexual.
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Fontes: UOL; Bem do Estar; Metrópoles; Intimus