Conhecendo o Drivão

Conto erótico: Conhecendo o Drivão

Sexta-feira é dia de conto erótico aqui na Vibrio! Mas disso você já sabe, né? Que tal aproveitar uma história mais quente para apimentar a relação aí na sua casa? Pode ser uma boa ler a história junto com o maridão, assim,  “como quem não quer nada”.  O conto de hoje se chama “Conhecendo o Drivão”. E agora você provavelmente tá se perguntando quem diabos é o Drivão, ou se Drivão ao menos é uma pessoa. Spoiler: não é. Mas deixa as pessoas malucas de tesão.

Então, já vai se preparando para o impacto:

Conhecendo o Drivão

É a primeira vez que faço algo assim e nem sei por onde começar. Talvez devesse me apresentar. Meu nome é A. (na verdade ele só começa com A, mas se eu der meu nome inteiro posso ser reconhecida. Sei lá, não que tenha problema, mas gosto do mistério do anonimato. Acho muito excitante.

Bom, meu nome é A., tenho 20 anos e sou casada com o E. Nosso namoro sempre foi cheio de pequenas surpresas, uma lingerie aqui, um fundão de cinema ali, uma escapada acolá. Mas eu jamais imaginaria que ele iria aprontar uma dessas depois de casados. Me explico: Dizem que “quando bota a aliança, acaba a festança”, e foi exatamente o que nos aconteceu. Até duas semanas atrás…

Tínhamos acabado de completar um ano de casados e a fase da lua de mel com certeza tinha ido embora. Era quase como se eu nem existisse mais pra ele, não me olhava direito, não importava o que eu fizesse. Me sentia péssima por não conseguir ganhar sua atenção da mesma forma que antes do casamento e ter que usar um vibrador mais de três vezes na semana para me satisfazer era cansativo. E caro!

Meu amiguinho era das antigas e funcionava a base de pilha, então tinha que separar parte do meu salário só pra isso. Fui obrigada a comprar muitos pares das recarregáveis. Antes que me julguem por não comprar um desses de tomada, ele era meu confiável. Não me sentiria bem de trocar a não ser que ele não estivesse quebrado para além de qualquer reparo, coisa que não está.

Voltando ao assunto, a rotina estava nos engolindo e as brigas começaram a acontecer. Tudo era motivo pra gente discutir e ficar de cara virada. De inicio o sexo de reconciliação era ótimo, mas depois de um tempo nem isso tinha mais. Naquele dia a discussão foi por causa de uma toalha molhada na cama, que virou um “Você não me ama mais, vou pra casa da minha amiga”.

Eu sempre prometia, mas nunca fazia de verdade, talvez por isso que ele ficou tão surpreso quando peguei uma mala e comecei a enfiar toda a roupa que encontrava. Confesso que só queria alguma reação. Chega uma hora na vida de toda mulher que a gente quer que nosso homem se jogue aos nossos pés e implore por perdão. Claramente ele não fez isso e acabei indo pra casa da minha melhor amiga por um par de dias.

Era sábado, por volta do meio dia, quando E. me mandou mensagem dizendo que precisávamos conversar. Esse é o lado bom de dar um gelo na pessoa quando ela age errado. Ela sempre acaba vindo atrás. E ele veio. Me fiz de difícil, mas quando ele perguntou se podíamos nos encontrar num bar que íamos na época de namoro eu acabei aceitando. Sou difícil, mas não impossível. Ainda mais praquele homem delicioso. Só de lembrar daquele corpo malhado e bronzeado esquentando o meu, já fico toda molhada.

Coloquei um vestido de alcinha preto bem apertadinho, sem sutiã e com a minha menor calcinha, uma vermelha com fio super fino que entrava na minha bunda e cuja parte da frente, de renda, mal cobria qualquer coisa. Praticamente um tapa sexo versão miniatura, mas menos tapa e mais sexo. Prendi o cabelo num rabo de cavalo meio bagunçado, com os cachos escapando em pontos estratégicos, deixando meu pescoço à mostra, pois sabia que ele adorava enfiar o rosto ali pra morder e me marcar, mas não queria parecer que fazia isso por ele. O salto preto finalizava o look, deixando minhas pernas bem bonitas. Como ia pedir um carro de app não ia precisar andar muito.

Cheguei ao bar no horário que marcamos e quando desci do carro já notava os olhares de todos os homens que bebiam nas mesinhas do lado de fora. Não vou mentir, adorei cada assobio e cada cantada que recebi enquanto caminhava devagar e rebolando até a porta. Eram o termômetro que eu precisava para saber que estava muito gostosa e que se ele não percebesse isso, a perda era dele.

Encostei no balcão e pedi um drink. Nesse momento ouvi uma voz muito conhecida dizendo “Caramba, você tá uma delicia”. Nem olhei, porque não ia dar esse gostinho pra ele, mas por dentro já me sentia ferver. Aquela voz rouca me elogiando era tudo o que eu queria e precisava naquele momento. Continuava olhando para o dono do bar, que me engolia com os olhos enquanto fazia o drink mais lento de toda a historia, como se tivesse medo de me entregar e me perder de vista. Meu ego só crescia mais e mais.

“A., o que você tá fazendo?” sua voz me tirou do transe em que me meti quando minha cabeça viajou pelas memorias de seus dedos longos tocando meu corpo. Respondi que estava esperando minha bebida. Usei o tom de voz mais casual e sensual que podia. Senti o corpo dele se aproximando de mim e minha respiração falhou. Eu estava de pé e ele só encostou em mim por trás, já de pau duro. Tinha funcionado. Mas não ia deixar ele se safar tão rápido. Aquela situação toda tinha começado porque ele não mostrava o tesão que tinha em mim mais vezes, então ele ia aprender como se ama uma mulher fogosa igual eu.

Assim que recebi meu copo E. perguntou se podia sentar e eu falei que era um país livre, tentando soar desinteressada. A risada safada dele atingiu meu ouvido em cheio enquanto ele se esfregava na minha bunda, sob o pretexto de querer ir para perto do banco ao meu lado. Continuei de pé, pois ainda não queria presenteá-lo com a visão extra das minhas coxas que o vestido daria ao subir quando sentasse. Estava me divertindo com esse jogo de gato e rato. Ele também pediu uma bebida e ficamos alguns segundos calados, ele olhando no relógio, até que um casal de amigos dele chegou.

Nunca tinha visto nenhum dos dois, mas pela forma como a loira o cumprimentou, já eram conhecidos de muito tempo. Senti uma pontada de ciúmes quando ela apertou forte o corpo do meu homem contra aqueles peitos que mais pareciam dois melões espremidos em um decote ainda maior que o meu, mas fingi não me abalar ao ver o par de olhos que esperava por uma reação da minha parte. O companheiro dela me olhava de cima a baixo e parecia gostar do que via. “Oi. Meu nome é V. e essa é D., minha namorada. Você deve ser A. O E. fala muito de você quando a gente sai”.

Minha sobrancelha subiu só de um lado enquanto ouvia o homem se apresentar e contar um pouco sobre ele e a namorada maravilhosa dele. Um “Fala é? Hmmm” escapou antes mesmo que eu pudesse me controlar. Todos riram e meu marido me contou que a ideia de ir ao bar tinha sido da namorada do amigo dele, que era doida pra me conhecer. Aparentemente ela tinha visto uma foto minha no escritório dos rapazes quando foi visitar e achou que seriamos amigas para sempre.

Fomos para uma mesa todos juntos, fiz questão de sentar bem grudada no E., para que meu corpo roçasse o seu a cada movimento para alcançar algo na mesa. Conversa vai, conversa vem, bebida atrás de bebida, meu marido veio com um pedido de desculpas meia boca e me disse que tinha me chamado ali porque teve uma ideia que me faria perdoá-lo.

Diante da minha incredulidade veio a proposta: Sair dali direto pra um motel com o casal de amigos dele. Não consegui nem reagir. Como ele tinha coragem de me chamar pra algo assim e ainda dizer que sabia que eu aceitaria? Não me levem a mal, sempre fui muito mente aberta e adoro experimentar coisas novas, mas troca de casais não é uma delas!

Fiquei em choque, e ainda mais chateada por ele me conhecer tão pouco, até ele me explicar que não tinha nada a ver com troca. Que tinha conversado com o amigo e a ideia na verdade tinha partido dele, só que tinham deixado bem claro que cada uma ficaria com seu respectivo companheiro e poderíamos até dar um jeito de cada um ter o seu espaço, mas que ele sabia o quanto eu era exibicionista e que pensou que talvez uma plateia fosse me fazer feliz. Isso me relaxou um pouco e considerei a ideia.

Nenhum de nós dirigia, então a carona era boa e, no mínimo, uma banheira de hidromassagem seria muito bem vinda. Se algo a mais rolasse, estava bem com isso. Falei que precisava pensar, pra não parecer tão desesperada, e ele disse que tudo bem. Continuamos bebendo e falando sobre bobagens até que olhei nos olhos dos pidões até o volume pronunciado na calça do meu garanhão e falei “e aí? Aquele motel já é ou já foi?”.

Parecia que os caras tinham levado um choque. Os dois levantaram no mesmo instante e a loira e eu ficamos sem entender nada. Meu marido correu para pagar a conta enquanto seu amigo ajudava a namorada a recolher as coisas dela. Pedi licença para ir ao banheiro antes de sair, dar uma refrescada pra brincadeira que agora sabia que ia rolar sim ou sim, e logo fomos todos juntos para o carro.

Depois de rodar por quase uma hora procurando por um lugar que não fosse caro demais e que aceitasse dois casais entrando juntos sem querer cobrar taxa extra, enquanto meu marido e eu nos provocávamos no banco de trás, acabamos encontrando um motel drive-in. Como tínhamos pouco tempo, pois todos trabalharíamos no dia seguinte e não podíamos passar a noite fora, resolvemos ficar com uma cabine que era uma espécie de garagem com uma cortina para impedir que as pessoas vissem algo do lado de fora e ficar no carro mesmo.

O efeito da bebida ainda se fazia presente nas nossas gargalhadas enquanto decidíamos como seria a coisa toda. Acabamos optando por ficar dentro do carro, já que desde antes de chegar já tínhamos arrancado peças de roupa e ficado bem confortáveis ali, enquanto V. e D. saíam lançando olhares pra nós. Notei como a moça olhava para mim com inveja enquanto eu me arqueava para trás, sentindo meu marido acariciando meu clitóris e sua língua brincando com o bico do meu seio direito. Fiz questão de olhar bem fundo nos olhos dela, queria que ela visse o prazer que aparecia nos meus.

Gemi quando dois dedos entraram sem nem pedir licença, massageando minha carne e buscando meu ponto G. Meu marido sabia muito bem onde estava, mas a diversão estava em ‘procurar’. Fechei os olhos, me entregando às sensações, ignorando o casal que agora estava na parte dianteira do carro, ela sobre o capô, de pernas abertas. Senti a boca de E. passando para o seio esquerdo, entre lambidas e chupões, ajudando na inveja que ele sentia pela atenção dada a seu companheiro do peito.

As estocadas eram firmes, porém lentas, ritmadas, acompanhando cada movimento da língua, que desceu mais uma vez, passeando pela minha barriga até chegar na minha bucetinha recém depilada – a essa altura já encharcada – e se apoderar. Enquanto intercalava leves chupadas com lambidas suaves e intensas e mordidas na parte interna das minhas coxas, meu marido foi aumentando o ritmo dos dedos, que entravam e saíam fazendo movimentos circulares, como ele sabia que eu gostava.

Meu corpo tremia de vontade de sentir aquele pau gostoso e cheio de veias e eu sabia que o dele também sentia saudades de mim. Agora eu sabia, com toda a certeza. Em poucos minutos ja estava dominada, me contorcendo no banco de trás, seminua e com meu marido me levando à loucura. Um show e tanto para seus amiguinhos. A essa altura os meus dedos ja estavam enroscados nos cabelos dele, puxando sua cabeça e comecei a sentir o calor que me invadia a cada mexida de seus dedos, cada movimento circular ou passada de sua língua em meu clitóris, cada arranhão pelo meu corpo enquanto sua mão livre passeava, agarrando minhas carnes.

Estava a ponto de gozar quando enrosquei minhas pernas ao redor dele, tentando puxar pra cima, mostrando o que queria já que minha boca não conseguia fazer nada além de gemer. Abri meus olhos e me deparei com um par de olhos famintos sobre nós, a boca aberta buscando por ar e o homem grudado em sua cintura, metendo na namorada como se não houvesse um amanhã, mordendo seu ombro, sussurrando coisas em seu ouvido. Quanta inveja senti naquele momento. Estava desesperada, dividida entre me permitir o alivio do orgasmo e a vontade de ser fodida como uma cadela no cio enquanto estava inundado por todo aquele tesão.

Estava ainda olhando para o casal do lado de fora quando ele parou o que estava fazendo e me perguntou se estava gostando da visão. Me senti frustrada com a parada repentina. Odiava ser interrompida tão em cima da hora. Foi quando ele subiu pelo meu corpo e pude sentir seu pau roçando minha buceta e ouvir sua voz sussurrando em meus ouvidos “Que tal ensinarmos como se faz?”.

Mal terminou de dizer isso e me invadiu, tomando meu ar e me puxando pra junto dele, para mudarmos de posição sem que saísse de mim. Nem sequer tinha reparado antes, mas ele ja tinha deitado os bancos da frente do carro para termos mais espaço. Com cuidado para não bater em nada giramos para trocar de posição e eu cavalgá-lo.

O espaço para cima era limitado, então eu tinha que ficar apoiada na porta, mas era bom porque podia senti-lo bem fundo. Suas mãos apoiadas em minha bunda me ajudavam a subir e descer. A respiração ofegante e os sons quase guturais que escapavam de seus lábios enquanto eu rebolava em cima dele me fizeram até esquecer que estava brava.

Só o que queria era que ele me preenchesse assim pra sempre. O calor começava a subir novamente pelo meu corpo suado, tomando a forma de uma explosão que me fez gritar de prazer enquanto ele metia em mim com ainda mais força. Meus braços amoleceram e me deixei deitar sobre seu peito, apenas para ouvir “Ah não, ainda não. Você foi uma menina muito má. Fora que nossa plateia ainda quer mais”.

Virei o rosto para olhar pelo para-brisas e percebi que seus amigos estavam a todo o vapor, ela com o corpo apoiado no carro, a bunda empinada, enquanto ele arranhava suas costas e se movia como um animal, nos assistindo pelo vidro. Aquilo me acendeu mais uma vez e quando dei por mim já estava de quatro sobre o encosto do assento dianteiro, pronta para o segundo round, que foi ainda mais selvagem que o primeiro. Naquela posição conseguia ouvir melhor os sons de fora, que se misturavam aos nossos numa sinfonia de luxuria sem fim.

Passamos duas horas naquele lugar, mas parecia que tinha sido uma eternidade. Meu corpo inteiro tremia como se tivesse corrido uma maratona. Até hoje me pergunto como V. conseguiu dirigir para ir embora depois de tudo o que tinha acontecido. Eles nos deixaram em casa e D. e eu trocamos telefones, pois ela insistia em que tínhamos muito para conversar. Quando estávamos sozinhos meu marido me disse que reconhecia que estava muito distante nos últimos tempos, só pensando em trabalho, e prometeu que tiraria mais tempo para mim e para sermos nós como antes.

Daquele dia em diante toda vez que temos sexo menos que duas vezes na semana eu telefono para D. e marcamos alguma coisa. Começo até a achar que meu marido deixa acumular o tesão para conseguir mais saídas em grupo. Mas não me importo nem um pouco. Graças a isso meu casamento foi salvo e estamos mais juntos do que nunca.

***

E aí, o que você achou do conto? Aproveite para ler também: A Máscara da Luxúria

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