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Candidíase: saiba como evitar a doença no sexo

Fazer sexo sem proteção é o mesmo que assinar um termo se dispondo a encarar possíveis consequências. Além da gravidez indesejada, existem diversas doenças que podem ser transmitidas durante as relações sexuais. HPV, sífilis e herpes genitais estão entre as principais e mais conhecidas infecções sexuais transmissíveis. Em paralelo a isso, está a candidíase, que também é transmitida durante o sexo.

Estima-se que pelo menos 2 milhões de pessoas são afetadas por ano no Brasil. Diante disso, decidimos trazer mais informações sobre a candidíase. Confira conosco a seguir.

O que é a candidíase?

A candidíase é uma infecção causada por fungos. Ela atinge tanto homens, quanto mulheres, só que de formas diferentes. Um sintoma em comum é a coceira, presente em ambos os casos.

O fungo mais frequente da candidíase é a “candida albicans”, uma espécie diploide. Ele pode acometer as regiões inguinal, perianal e o períneo. Apesar de não ser considerada uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), a candidíase pode ser transmitida por meio das relações sexuais.

Geralmente a doença está ligada à queda de imunidade, gravidez, uso de anticoncepcionais, diabetes, alergias ou HPV (papilomavírus humano).

Quais são as formas de transmissão?

Existem diversas formas de contrair a candidíase. Uma delas é fazer sexo com uma pessoa contaminada sem proteção (camisinha). Mas a candidíase vaginal, por exemplo, é causada quando uma mulher sofre de queda da resistência, que pode ser momentânea ou por imunossupressão.

Nesse sentido, podemos citar como causa transitória a seguinte situação: a paciente toma algum antibiótico que altera drasticamente a sua flora intestinal, vive alguma situação de estresse intenso, vai para a praia ou piscina e fica com o biquíni molhado por muito tempo. Isso cria um ambiente perfeito para que o fungo desenvolva.

Em casos de queda de imunidade, a paciente pode enfrentar episódios de repetição. Isso pode acontecer em mulheres com HIV e Hepatite C, por exemplo. Além disso, as pacientes que fazem o uso de corticoides ou remédios para imunidade também estão propensas a desenvolver candidíase de repetição.

Como evitar contrair candidíase no sexo?

Para evitar a candidíase, é preciso ter alguns cuidados. Logo de cara, o mais importante: usar preservativo durante as relações sexuais. Como foi dito, a candidíase é transmitida por meio do sexo sem proteção. Principalmente se o parceiro ou a parceira for pessoas com quem você está se relacionando casualmente.

Outra forma de combater a doença é cuidando a higiene íntima, de preferência com o uso de um sabonete com PH neutro. Evite também bebidas alcoólicas e tabaco. Se preocupe mais com a alimentação, optando por produtos naturais e com um bom nível nutricional.

Evite usar roupas muito justas e que sejam confeccionadas com material sintético, pois elas podem esquentar muito a região íntima, deixando-a úmida, o que é perfeito para a proliferação de fungos.

Quais são os sintomas da doença?

A doença se manifesta de formas diferentes em homens e mulheres! Sendo assim, os sintomas são diferentes. Confira a seguir os principais sintomas para conseguir identificar possíveis casos da doença. Vale ressaltar que o diagnóstico só pode ser dado pelo médico após realizar exames específicos:

Os principais sintomas nos homens são:

  • Edema leve ou lesões em forma de pontos;
  • Coceira;
  • Pequenas manchas vermelhas na região do pênis.

Enquanto isso, os sintomas mais comuns nas mulheres são:

  • Ardência na região da vagina, principalmente ao urinar;
  • Coceira vaginal ou na parte externa da vagina;
  • Corrimento branco, em grumos, geralmente sem cheiro;
  • Vermelhidão ou inchaço na vulva ou vagina;
  • Dor durante as relações sexuais.

Como é o tratamento?

Em caso de suspeita da doença, o profissional precisa ser consultado. Após a realização de exames, se o diagnóstico for de candidíase, é preciso se submeter a um tratamento. O médico responsável pode prescrever alguns cremes de uso local.

Mas em alguns casos, o mais indicado é usar antifúngicos em comprimido. Lembrando sempre que todos os medicamentos precisam ser recomendados pelo médico. Se a irritação for muito intensa, medicamente via oral à base de corticoide costumam ser indicados pelo especialista.

Há ainda a possibilidade de o tratamento ser alterado de acordo com o tipo do fungo que causou a infecção. No caso da candidíase de repetição, o importante, além dos tratamentos indicados pelo profissional, é buscar hábitos saudáveis, como o controle do estresse, fazer atividades físicas e cuidar da alimentação.

Fontes: Drauzio Varella; Delboni; Dive; Abril; Viver Bem

Referências bibliográficas:

Rocha, Manoel Reginaldo Et Al. Candidíase Vulvovaginal: Sintomatologia, Fatores De Risco E Colonização Anal Concomitante. Rev Bras Ginecol Obstet, P. 3-9, 2007.
Júnior, Anísio Gazeta; Grigoleto, Andréia Regina Lopes; Fregonezi, Paula Andrea Gabrielli. Candidíase Vaginal: Uma Questão De Educação Em Saúde. Brazilian Journal Of Health, P. 89-96, 2011.
Simões, José Antonio. Sobre O Diagnóstico Da Candidíase Vaginal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet, P. 233-4, 2005….
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