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Swing: saiba tudo sobre essa famosa prática

Embora já seja bastante popular, pelo menos na teoria, o swing ainda é um tabu visto por muitos como uma prática perigosa, capaz até de arruinar relacionamentos. Mas, na verdade, o swing pode ser a salvação para as relações que esfriaram com o passar dos anos.

Fato é que o assunto ainda divide opiniões. Por isso mesmo, trouxemos mais detalhes a respeito dessa prática polêmica.

O que é swing?

Swing, de modo geral, é um tipo de comportamento sexual em que é comum a troca de experiências entre casais. Essas experiências são negociáveis, e podem envolver tanto a penetração entre os casais, como também o voyeurismo, ménage à trois, exibicionismo, relação sexual grupal e várias outras modalidades sexuais.

Portanto, o swing pode envolver diversas práticas sexuais, até mesmo com mais do que duas pessoas envolvidas. E nem sempre precisa envolver a troca direta entre eles. Algumas vezes essa prática pode nem mesmo envolver o toque físico. Isso pode, inclusive, ser novidade para quem conhece o termo de forma superficial, e acredita que é preciso haver penetração.

Então é uma prática bem variada, que depende somente até onde o casal quer chegar e da sua experiência.

Por que alguns casais gostam de swing?

Além da curiosidade de experimentar novas experiências sexuais, há ainda a concepção de que novas vivências em conjunto podem melhorar a relação. Os praticantes do swing costumam relatar que observar outros casais ajuda a melhorar a própria performance no sexo.

Além disso, há relatos que evidenciam benefícios e fortalecimento da relação emocional entre o casal, assim como a sexual. O swing permite que ambos aprendam a se comunicar melhor. É preciso parceria mútua para resolver várias questões, como limites, ciúmes e outros pontos que a prática pode levantar.

7 informações importantes de saber antes de ir a uma casa de swing

A maioria das pessoas procura por casas de swing, baladas liberais ou comunidades online onde há uma troca social antes da troca sexual. Como tudo que envolve o sexo, é preciso que hajam regras, e não é diferente no caso das casas de swing.

Vale ressaltar que nem sempre o swing acontece em baladas liberais, e pode acontecer também através da internet, ou mesmo entre amigos do mesmo círculo social.

1. Como é o ambiente?

Normalmente, é como uma balada, mas com alguns ambientes a mais. A maioria das casas de swing tem uma pista de dança, luz negra e bar, onde a paquera pode acontecer. O diferencial está nos espaços extras. Corredores escuros para as trocas de experiências, camas extras para as relações sexuais e até mesmo espaços temáticos, como ônibus e banheiro, por exemplo.

2. Quem costuma frequentar?

É comum se deparar com casais que decidiram curtir a sexualidade de forma não tradicional. Mas não fique idealizando cenas de filmes, com corpos monumentais e histórias de espiões.

As pessoas ali são como você; pessoas reais! Além disso, algumas casas permitem a entrada de pessoas solteiras, só que com um custo maior. Outra coisa que pode acontecer é que nem todos os que estão ali têm de fato um relacionamento. Algumas pessoas frequentam o lugar com acompanhantes sexuais.

3. Posso ser gravado?

Essa é uma das maiores preocupações de quem deseja começar no swing. Ninguém gosta de ter a sua intimidade espalhada por aí sem consentimento. Então, celulares são estritamente proibidos. A dica é: desligar o aparelho antes de curtir a noite. Foque somente naquilo que você e seu par estão vivendo.

4. E se eu não quiser fazer a troca de casal?

Se você visitou uma casa de swing, não necessariamente precisa fazer a troca de casal. O ambiente permite ouvir boa música, beber algo diferente, conhecer novas pessoas e somente dar uma espiadinha na relação sexual alheia, se você quiser. Depois de tudo isso, você e sua parceira podem escolher se querem fazer sexo sozinhos ou convidar alguém. Dá até para partir para um quarto privado.

5. E se eu ficar com vergonha?

Se ficar com vergonha e não quiser que ninguém veja o que você está fazendo, procure pelos quartos privados, onde a troca pode acontecer de forma reservada.  Não necessariamente o casal precisa ter relações na frente dos outros.

6. Como ocorrem as trocas de casais?

A casa de swing não é bagunça! Embora seja um local de sexo liberal, existem algumas regras. Assim como o beijo numa festa, que só deve acontecer quando os dois querem, na casa de swing TUDO deve ser consentido. Todo mundo precisa aceitar fazer o que é proposto, o tempo todo. Então, fique de olho nos sinais para saber se a pessoa está a fim ou não de interagir com você e sua parceria.

Há seguranças no local, e eles estão prontos para interferir caso necessário.

7. Quais são as principais regras?

A principal regra, como foi dito, é não forçar ninguém a nada! Dentro das casas precisa existir respeito acima de tudo. Quanto às regras sexuais, o casal quem decide. Existem duplas que não aceitam a troca de beijos com terceiros, outras preferem que não haja penetração, ficando somente no sexo oral. O casal, por meio de conversas e acordos, é quem decide o que vai rolar.

Quais são os riscos de praticar o swing?

1. Problemas na relação

Muitos casais optam pelo swing, mesmo que um dos lados não concorde com a ideia. Quando não há o mesmo desejo, as brigas por ciúmes podem se tornar uma realidade, e podem inclusive acabar com o relacionamento. Os casais podem se sentir inseguros, com medo do abandono e preocupados. Mais uma vez: é preciso que AMBOS estejam interessados e afim de fazer o swing.

2. Traumas

Se uma pessoa decide experimentar o swing, mas tem uma visão mais conservadora sobre as relações sexuais, a experiência pode se tornar um trauma. É preciso, antes de tudo, estar com a mente aberta para não se chocar com o que pode ser visto. A sexualidade é fortemente trabalhada em locais de swing, então é preciso se preparar para tudo.

3. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s)

Esse é outro grande risco! Nas casas de swing, as pessoas costumam ter relações com estranhos. Então, o mais correto é usar preservativo em todas as práticas, evitando assim a contaminação com algum tipo de infecção.

Fontes: Sexo sem Dúvida; UOL; Omens; Claudia Abril

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