Ao dizer “eu te amo” para alguém, podemos estar falando de vários tipos de amor. Esse sentimento é mais complexo do que muitos imaginam, baseando-se em três elementos fundamentais: paixão, intimidade e compromisso.
Normalmente, em um relacionamento, experimentamos um ou dois desses pilares, raramente os três, mas não é impossível. Diante desse tema tão intenso, vamos fazer uma análise mais detalhada sobre os tipos de amor que podemos sentir e vivenciar.
Quais são os tipos de amor?
1. Amor romântico
Esse é o tipo de amor de cinema, mas costuma acabar mal! Nele, o sexo e os momentos íntimos não são prioridades. Os casais passam horas na cama, até tarde da noite, conversando sobre a vida, sobre coisas que aconteceram há muito tempo. Os indivíduos sentem a necessidade de compartilhar tudo com o parceiro nesses encontros.
No entanto, o compromisso não é explorado além disso. Este é um tipo de amor que deixa marcas, causa dor e, ao encontrar outro parceiro, fica apenas na memória daqueles que o viveram para sempre, juntamente com a grande pergunta: “E se…?”
2. Amor apaixonado
O amor apaixonado é divertido, mas complexo. É a raiz de vários relacionamentos, pois o componente sexual é alto, graças à atração de um pelo outro e o sentimento primordial de posse (com necessidade de ser possuído). Na maioria dos casos, a paixão acaba resultando em sentimentos profundos, com uma comunicação mais íntima e a ideia de construir, juntos, um futuro.
No entanto, algumas pessoas podem ficar estagnadas no estágio da paixão, deixando de desenvolver uma conexão mais ampla que geralmente é associada aos relacionamentos de parceria. Amores assim são perigosos, pois cada indivíduo pode acabar percorrendo caminhos circulares em uma estrada de duas mãos. Assim, eles não avançam juntos na mesma direção.
3. Amor companheiro
Esse tipo de amor não é perfeito, mas após anos de relacionamento, talvez seja o mais promissor. Considerando que é desafiador manter a chama da paixão acesa por muito tempo, a intimidade e o compromisso se tornam ainda mais sólidos, criando assim um amor consistente e um vínculo inquebrável.
É, de fato, um companheirismo muito forte e intenso. Embora o desejo sexual possa diminuir, existem várias maneiras de compensar essa área. A base do relacionamento está firmemente estabelecida. Portanto, é possível trabalhar para reacender esse desejo na cama e desfrutar de uma vida plena em todos os aspectos.
4. Amor amigo
Um dos tipos de amor mais comuns é esse. Trata-se de um sentimento bonito e interessante, mas por si só é insuficiente. Sem paixão, pois a química e a atração sexual não existem. É quase totalmente baseado na privacidade, ou seja, na confiança, carinho e compreensão mútua.
Em situações assim, uma forte amizade pode evoluir para a paixão, mas se isso só ocorre com um dos dois, pode resultar em drama. É necessário ter muito cuidado com esse tipo de amor.
5. Amor carnal
Esse é o tipo de sentimento comum em relações casuais, uma vez que prioriza apenas o aspecto sexual e nada mais. O amor carnal tem como propósito aliviar o estresse, dando vazão a um dos instintos primários da humanidade. Basicamente, é uma relação irregular baseada na paixão, sem qualquer tipo de afeto.
Normalmente, esse tipo de amor dura apenas uma noite ou alguns encontros furtivos e selvagens, mas nunca vai além disso. Não há intimidade antes ou depois que poderia desencadear uma paixão intensa.
6. Amor vazio
Esse tipo de amor pode ser relacionado aos casamentos arranjados por reis, príncipes e outras figuras da nobreza no passado. Nele, o compromisso é a base da relação, mas não há vestígios de paixão e intimidade. Também é observado em diversos lares de pessoas comuns, onde, após anos, as relações sobrevivem apenas por um amor de baixa intensidade, pois ambos já não se comunicam nem se amam, e a paixão há muito se dissipou.
Além disso, por questões de conforto e segurança, algumas pessoas se envolvem em relacionamentos nos quais não há absolutamente nada além de uma união morna.
7. Amor pleno
Esse talvez seja o ápice do amor, com intimidade, compromisso e paixão entrelaçados. É onde os três elementos se encontram. Porém, nem tudo o que reluz é ouro, e a excelência pode terminar em tragédia. O amor pleno se resume a um cuidado intenso. Normalmente, a pessoa faz de tudo para ver o parceiro feliz e satisfeito. Chegar a esse nível de amor é difícil, e mantê-lo é ainda mais desafiador.
Pessoas que vivem um amor pleno não podem deixá-lo cair na rotina, na preguiça ou no descuido. Se isso acontecer, a história pode acabar antes mesmo do que o casal deseja. Este amor é, sem sombra de dúvida, o melhor de todos da lista, mas também pode se transformar em qualquer outro se for negligenciado. O tempo pode mudar tudo. Portanto, é essencial prestar atenção e moldá-lo diariamente.
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Fontes: Casamentos; Iqulibrio; Felizes