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10 mitos e verdades sobre o uso da tadalafila

A tadalafila tem se tornado cada vez mais popular e, em muitos casos, o refúgio dos homens. No entanto, seu uso divide opiniões e causa certo tipo de confusão. Existem, é claro, alguns benefícios que tornam o consumo algo bom, até mesmo recomendado por profissionais da saúde.

Mas também existem mitos que precisamos conhecer, uma vez que pode causar danos irreversíveis se ignorados. Então, diante disso, trouxemos uma lista de mitos e verdades sobre a tadalafila. Confira a seguir.

10 mitos e verdades sobre a tadalafila

1. Tadalafila aumenta o desejo sexual

Esse é um grande mito! A tadalafila não desperta libido, não cria vontade e nem substitui conexão com o parceiro. O que ela faz é facilitar o processo físico da ereção quando a excitação já está presente. É como se desse uma forcinha para o corpo acompanhar o que a mente está sentindo, mas sem interferir no desejo em si.

2. Usar tadalafila é um sinal de fraqueza sexual

Mito! Existe muito preconceito em torno disso, mas o uso do medicamento não define a masculinidade de ninguém. Ele apenas mostra que a pessoa decidiu cuidar da própria saúde sexual, assim como alguém que usa óculos para ver melhor. A maturidade está justamente em buscar soluções, e não em sofrer em silêncio.

3. Tadalafila só funciona se houver estímulo sexual

Muitos não sabe, mas é verdade. Essa é uma das coisas que mais surpreende quem toma pela primeira vez: o remédio não provoca ereção sozinho. Ele apenas melhora o fluxo sanguíneo para que a ereção aconteça quando existe desejo e estímulo. Isso até ajuda a tirar um pouco da pressão, tornando o momento mais leve.

4. A tadalafila é segura para a maioria das pessoas

Quando usada com orientação, a medicação tem um ótimo perfil de segurança. Então é verdade. Mas profissionais de saúde sempre lembram que “o maior perigo é misturar tadalafila com remédios à base de nitratos”, porque isso pode causar queda brusca da pressão. Fora isso, para quem não tem contraindicação, ela costuma ser bem tolerada.

5. O efeito dura até 36 horas, mas isso não significa ereção o tempo todo

Outro grande mito. O que dura é a janela de efeito, não a ereção. Durante esse período, o corpo apenas responde melhor ao prazer. Muitos especialistas até dizem que “a tadalafila oferece tempo, não urgência”, justamente para que o encontro aconteça de forma mais natural e sem pressão.

6. Tadalafila causa dependência

A substância não causa dependência química. Mentira! O que pode acontecer é a pessoa ficar dependente emocionalmente, acreditando que só funciona com o remédio. Isso não é culpa da tadalafila, geralmente é fruto de inseguranças acumuladas. Por isso, em muitos casos, o suporte emocional conta tanto quanto o efeito físico do medicamento.

7. Tadalafila pode ser usada todos os dias, em doses baixas

Existe um protocolo diário indicado para homens que têm dificuldade persistente ou sintomas urinários. Nessa dose reduzida, ela age de forma contínua, ajudando o corpo a ter respostas mais estáveis. Profissionais da área costumam explicar que “a dose diária não é para performance, é para tratamento”, reforçando o caráter terapêutico da medicação.

8. Qualquer homem pode tomar para experimentar

Mito! O uso recreativo é perigoso porque mascara problemas reais, como ansiedade, estresse, sedentarismo ou até questões hormonais. Além disso, automedicação aumenta o risco de efeitos colaterais e de interações com outros remédios. É por isso que médicos sempre orientam a procurar avaliação antes de começar.

9. Tadalafila pode melhorar a confiança e a qualidade da relação

Mesmo não sendo um remédio emocional, o que ele melhora fisicamente acaba refletindo no psicológico. Quando o corpo responde melhor, a ansiedade diminui, a pressão desaparece e o casal consegue relaxar. É uma melhora que se espalha, não apenas no sexo, mas na conexão entre os dois.

10. Ela também ajuda em sintomas urinários de homens com aumento da próstata

Verdade! Além da ereção, a tadalafila pode aliviar sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB), como dificuldade para urinar. Isso torna o tratamento mais completo e funcional, principalmente para homens acima dos 40 anos que enfrentam os dois problemas ao mesmo tempo.

Fontes: Manual; Unimed Fortaleza; G1; Omens; SBU; BBC

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FARIA, L. O. T. et al. Tratamento com drogas inibidoras da fosfodiesterase tipo 5. Revista da Associação Médica Brasileira, 2007. Disponível em: SciELO. SciELO

COWARD, R. M.; LEWIS, R. W. Tadalafil in the treatment of erectile dysfunction. Clinical Interventions in Aging, 2008. Dove Medical Press

ZHOU, Z. et al. Meta-analysis of the long-term efficacy and tolerance of tadalafil for erectile dysfunction. Sexual Medicine Open Access, 2019. OUP Academic

PORST, H. et al. Tadalafil once daily in men with erectile dysfunction. European Urology, 2014.

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