Existem muitos mitos e verdades sobre a higiene íntima que precisamos entender! A forma como nos higienizamos é extremamente importante e influencia diretamente na saúde do corpo, ajudando a evitar doenças que podem causar grandes problemas. É fundamental saber o que nos ensinaram de forma equivocada, pois esses erros podem, de certa maneira, prejudicar nossos cuidados.
Dado que este é um assunto tão relevante, mas pouco discutido, decidimos trazer uma lista do que é verdadeiro e o que não é. Confira com a gente a seguir
11 mitos e verdade sobre higiene íntima que deveríamos saber
1. É preciso lavar o canal vaginal após a relação
Esse é um dos maiores mitos da história! Após a relação sexual, o ideal é lavar apenas a região externa da vulva. Segundo a ginecologista Laura Lúcia, na vagina estão equilibradas as bactérias do bem e o PH. “Ao lavar lá dentro no intuito de tirar o esperma ou qualquer outro produto, a gente está desequilibrando o ambiente vaginal”, alertou.
2. É preciso higienizar bem os toys
Sim! Muitas mulheres fazem uso dos sex toys, como vibradores e dildos, para encontrar o prazer. No entanto, eles também precisam de um cuidado especial. De acordo com a obstetra e ginecologista Carolina Ambrogini, os toys devem ser guardados limpos após cada uso, uma vez que os fluidos como esperma ou secreção da vagina, podem secar e gerar odores desagradáveis.
Além disso, ainda existe o risco de causar infecções na próxima utilização. É recomendado ainda que eles não sejam guardados úmidos, pois isso pode ajudar na proliferação de fungos.
3. Os homens não precisam se higienizar como as mulheres
Esse é outro mito muito preocupante. A higiene íntima do homem ajuda a evitar infecções e até mesmo o câncer peniano. Após cada relação o homem precisa sim fazer a higienização completa. Raphael Franco Bezerra, urologista especialista, explica que, durante o banho, o homem deve retrair o prepúcio e lavar bem a região com sabonete.
4. É recomendado urinar depois da relação
Isso é verdade! Na mulher, a uretra é muito curta, então os movimentos durante a relação sexual pode empurrar secreções para o canal, o que pode atingir a bexiga e causar infecção ou cistite. Quando excretada, a urina funciona como uma “lavagem”, o que leva junto as bactérias.
5. É preciso ferver a calcinha para evitar doenças
Não! Apenas lavar e secar bem a roupa íntima já é o suficiente. Mas, o ideal é que a calcinha seque ao sol, garantindo assim que o tecido será completamente seco. A mulher precisa ainda se atentar para o surgimento de alergias causadas por produtos químicos em pessoas sensíveis. Por esse motivo é importante enxaguar bem as roupas, evitando o acúmulo de produtos.
6. Absorvente perfumado pode causar problemas
A substância que oferece o perfume nos absorventes pode causar alergia nas mulheres. Então, é verdade! Coceira, fissura externa, ardor e dor durante a relação podem se tornar reais. Opte sempre pelos produtos sem fragrância.
7. Calcinha de algodão é a melhor opção
Essa é uma grande verdade! A calcinha comum de algodão tem a capacidade de favorecer transpiração e ventilação necessária para a vagina. Logo, é a melhor opção para as mulheres.
8. O sabonete íntimo deve ser usado diariamente
Mito! Não há necessidade de fazer uso diário do sabonete íntimo. Mas eles são indicados para quando existe uma infecção bacteriana, por um curto período. Porém a região íntima não é mais suja que as demais partes do corpo, então não precisa de uma limpeza profunda com esses produtos.
9. Absorvente diário ajuda a manter a higiene
Muitas mulheres pensam assim, mas é mito! O absorvente pode abafar a região e criar um ambiente mais propício para a proliferação de bactérias. No entanto eles só devem ser usados quando há um aumento de fluídos ou durante o período menstrual.
10. Calças apertadas prejudica a saúde íntima
Verdade! As calças, quando muito apertadas, ajudam a aumentar a temperatura e umidade nas partes íntimas, o que cria um ambiente propício para os germes.
11. É aconselhável retirar todos os pelos pubianos
Mentira! A função dos pelos é proteger a região. Muitas mulheres desenvolvem processos pruruginosos com a depilação completa.
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Fontes: Clínica de Mastologia; Hospital Santa Julia; Ceverj; Gaucha ZH; Vitta; Terra
