maturidade emocional

12 dicas para você alcançar a maturidade emocional

Todos nós passamos por fases de confusão, momento difíceis principalmente para as pessoas que nos cercam e precisam lidar com o pior de nós. Mas quando alcançamos a maturidade emocional, tudo muda! É quando começamos a lidar melhor com nossos sentimentos e, consequentemente, entregamos uma versão melhor ao mundo.

Para isso, listamos algumas dicas para que você consiga alcançar a maturidade emocional de maneira fácil e direta. Confira conosco a seguir.

12 dicas de como você pode alcançar a maturidade emocional

1. Aprender a nomear o que você sente

Maturidade emocional começa quando você para de dizer que tá pra tudo e começa a diferenciar o estou triste, frustrado, com ciúmes, com medo, envergonhado. Dar nome às emoções é como acender a luz de um quarto escuro, você passa a enxergar onde pisa.

Em vez de reagir no automático, você entende o que está acontecendo dentro de você e passa a ter mais controle sobre as suas respostas.

2. Assumir responsabilidade pelos próprios sentimentos

Uma pessoa emocionalmente madura não coloca a culpa de tudo nos outros. Em vez de “você me fez sentir assim”, ela pensa “isso que aconteceu despertou em mim tal sentimento”. Isso não tira a responsabilidade de ninguém pelos próprios atos, mas te tira do papel de vítima e te coloca como protagonista da sua história.

Quando você assume seus sentimentos, passa a escolher como lidar com eles, em vez de ficar preso à reação impulsiva.

3. Aprender a pausar antes de reagir

A diferença entre uma reação infantil e uma madura muitas vezes é de alguns segundos. A maturidade emocional aparece quando você sente o impulso de responder na hora, gritar, mandar mensagem atravessada, mas escolhe respirar, esperar um pouco, pensar melhor.

Essa pausa não é fraqueza, é sabedoria. É nesse intervalo que você consegue decidir se quer reforçar um problema ou construir uma solução.

4. Aceitar que nem tudo vai ser como você quer

Quem ainda não amadureceu emocionalmente sofre demais tentando controlar tudo e todos. A maturidade vem quando você entende que frustração faz parte da vida, que pessoas discordam, planos dão errado, relacionamentos mudam.

Em vez de se revoltar, você aprende a ajustar expectativas, recalcular rota e seguir em frente. Isso não significa se conformar com qualquer coisa, mas aceitar que a realidade nem sempre atende às suas idealizações.

5. Saber ouvir sem levar tudo para o lado pessoal

Uma marca forte de maturidade emocional é conseguir ouvir críticas, opiniões diferentes ou até um “não”, sem desmoronar ou partir para o ataque. Você começa a perceber que um comentário não define quem você é e que discordar não é rejeitar.

Isso permite conversas mais honestas, menos dramáticas e mais construtivas, porque você deixa de se defender o tempo todo e passa a realmente escutar.

6. Lidar com conflitos sem fugir ou explodir

Pessoas imaturas tendem a duas pontas! Ou elas fogem dos conflitos ou explodem com agressividade. A maturidade emocional aparece quando você consegue conversar sobre o que incomoda com firmeza e respeito, sem humilhar, sem gritar, sem minimizar a dor do outro.

Você passa a falar sobre o problema, não sobre quem é o culpado, e procura soluções, não vitórias.

7. Reconhecer as próprias vulnerabilidades e limites

Ser emocionalmente maduro não é ser forte o tempo todo, é justamente saber dizer que não dá conta, que algo lhe machuca ou que não está bem. Você entende que pedir ajuda, fazer terapia, descansar, se afastar de ambientes tóxicos ou de pessoas que ultrapassam seus limites é cuidado, não fraqueza.

Quando você respeita as suas próprias vulnerabilidades, também passa a respeitar mais as dos outros.

8. Parar de buscar validação o tempo todo

A maturidade emocional chega quando você deixa de viver em função de aprovação externa, como os likes, elogios, atenção, medo de desagradar. Você ainda gosta de ser apreciado, claro, mas sua autoestima não desaba porque alguém não te respondeu, não elogiou ou não concordou com você.

Sua base passa a ser interna. São seus valores, sua história, o que você sabe sobre si, e não apenas o que os outros pensam de você.

9. Aprender a se autorregular

Muita gente confunde maturidade com não sentir. Só que isso é repressão, não equilíbrio. A maturidade emocional aparece quando você aprende formas saudáveis de lidar com o que sente, conversar com alguém de confiança, escrever, fazer terapia, praticar atividade física, respirar profundamente, meditar, se afastar de situações gatilho.

Em vez de se anestesiar com comida, compras, sexo ou redes sociais, você acolhe a emoção e busca caminhos para lidar com ela.

10. Entender o passado sem ficar preso a ele

Todos nós temos feridas, traumas, faltas e histórias difíceis. A imaturidade faz você repetir padrões sem perceber, culpando sempre o passado por tudo. A maturidade emocional acontece quando você começa a enxergar essas marcas, entende como elas influenciam seus comportamentos hoje e decide conscientemente construir algo diferente. Você honra sua história, mas não deixa que ela seja a única versão possível do seu futuro.

11. Aceitar que sentir não é fraqueza

Muita gente acha que ser maduro é não chorar, não demonstrar, ser frio. Na verdade, é o contrário! Pessoas maduras se permitem sentir tristeza, medo, saudade, ciúme, raiva, e ainda assim escolhem como agir.

Elas não se envergonham de dizer que algo causou efeito ruim. Quando você para de brigar com as próprias emoções e passa a acolhê-las, elas deixam de te dominar e se transformam em informação sobre o que você precisa.

12. Praticar empatia e responsabilidade afetiva

A maturidade emocional também aparece na forma como você trata os outros. Você começa a perceber que suas atitudes têm impacto real nas emoções de quem se relaciona com você. Suas palavras, seus silêncios, suas promessas, sua presença ou ausência causam efeito.

Isso não significa viver pisando em ovos, mas ser mais cuidadoso, claro e honesto, evitando jogar com sentimentos, sumir sem explicação ou usar o outro apenas para suprir seus vazios.

Fontes: Psicólogo e Terapia; Tela Vita; Aliados; Veríssimo; Psicólogo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bowlby, J. (1988). Apego e perda: Apego. São Paulo: Martins Fontes.

Beck, A. T. (1997). Terapia cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre: Artmed.

Davidoff, L. L. (2001). Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books.

Ekman, P. (2003). A linguagem das emoções. São Paulo: Lua de Papel.

Goleman, D. (1995). Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva.

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