Insegurança no relacionamento é normal, todos nós temos. Mas é preciso se controlar para não deixar que isso cause problemas para vocês. Existem métodos simples que podem mudar o rumo das coisas e fazer uma faxina interna.
Diante disso, listamos algumas dicas chaves para você e sua parceria. Confira conosco a seguir.
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14 dicas para lidar com a insegurança no relacionamento
1. Reconheça o que você sente
A insegurança é um sentimento humano, e negar isso só aumenta o peso. Permita-se sentir sem se culpar. Entender de onde vem esse medo, se é de perder, de não ser suficiente ou de ser rejeitad, é o primeiro passo para lidar com ele de forma mais leve.
2. Fale com o coração
Guardar tudo para si só cria um abismo entre você e a pessoa que ama. Fale sobre o que sente, com calma, sem acusar. Às vezes, a outra pessoa nem imagina o que está acontecendo dentro de você. A conversa sincera é um ato de cuidado, não de fraqueza.
3. Pare de se comparar
A comparação é um veneno silencioso. Nenhum relacionamento é igual ao outro, o que funciona para um casal pode não fazer sentido para vocês. Olhe para o que têm de bonito, para as pequenas coisas que só vocês dois entendem. É isso que importa.
4. Cuide de si
Quando a gente se sente bem consigo mesmo, a insegurança perde força. Tire um tempo para você, faça algo que te traga prazer, lembre-se do seu valor. O amor próprio é a base para qualquer relação saudável.
5. Nem tudo é sobre você
Às vezes, a pessoa parceira está distante ou quieta porque está passando por algo pessoal. Não transforme todo silêncio em sinal de desinteresse. Antes de criar mil histórias na cabeça, respire fundo e pergunte com carinho o que está acontecendo.
6. Tenha limites claros
Confiar não significa aceitar o que te machuca. Ter limites é uma forma de se proteger e manter o respeito dentro da relação. Quando você deixa claro o que espera e o que não tolera, o amor ganha maturidade.
7. Viva o presente
Deixe o passado no passado e pare de tentar prever o futuro. A insegurança cresce quando a mente vive em tempos que não existem mais. Olhe para o agora, para o que vocês têm construído, para os gestos de carinho, para o que é real hoje.
8. Procure apoio
Não carregue tudo sozinho. Às vezes, conversar com um amigo ou com um terapeuta pode ajudar a colocar as coisas em perspectiva. Falar é libertador, e ouvir de alguém de fora pode te mostrar caminhos que você ainda não percebeu.
9. Evite atitudes de controle
Vasculhar celular, testar sentimentos ou cobrar o tempo todo só alimenta o medo. Controle não traz segurança, só desgasta o amor. Confiar é um risco, mas também é o que dá liberdade para o amor crescer de verdade.
10. Entenda que amor saudável é imperfeito
Todo relacionamento tem altos e baixos. Nenhum casal vive em constante harmonia, e tudo bem. O que importa é o cuidado, o respeito e o desejo de seguir lado a lado, mesmo quando as inseguranças aparecem.
11. Evite criar suposições
Quando a insegurança fala mais alto, a gente tende a imaginar mil cenários na cabeça, e quase sempre o pior. Mas nem tudo que você imagina é real. Antes de tirar conclusões, respire e busque conversar. Muitas vezes, o que parecia um problema enorme se resolve com uma simples troca de palavras sinceras.
12. Aprenda a confiar no tempo
Relações seguras não nascem prontas, elas se constroem com o tempo, com convivência, com erros e acertos. Tenha paciência para permitir que a confiança cresça naturalmente. O amor não é uma corrida; é um caminho que se percorre junto, passo a passo.
13. Reconheça as suas conquistas emocionais
Perceba o quanto você já evoluiu. Talvez antes você tivesse crises mais intensas, e agora já consegue lidar melhor. Valorize cada avanço, por menor que pareça. Crescer emocionalmente é um processo, e se reconhecer faz parte da cura da insegurança.
14. Aceite que vulnerabilidade não é fraqueza
Mostrar suas fragilidades não te torna menos forte, pelo contrário, é um ato de coragem. Falar sobre seus medos, pedir carinho, admitir que às vezes sente ciúmes. Tudo isso é humano. A vulnerabilidade aproxima, porque mostra que você está ali de verdade, inteiro.
Fontes: Psicólogos Berrini; Yuri Busin; Psicologia no Brasil; Terra
