Gostar de sexo e manter uma rotina mais quente está longe de ser uma compulsão sexual. Muitas pessoas confundem isso! Quem sofre de compulsão sexual não consegue se controlar, nem resistir aos pensamentos sexuais.
Esse é um transtorno psiquiátrico que, como alamos, vai além do simples gosto pelo sexo (que é comum). Sendo assim, o viciado precisa saciar sua vontade rapidamente. Ou seja, não importa o lugar, ele precisa transar, de qualquer jeito.
E por isso passa por momentos difíceis, como o consumo elevado de pornografia, por exemplo. Além disso, podem se relacionar com vários parceiros, fazer sexo desprotegido e não se preocupar com as consequências. Diante disso, listamos alguns fatos importantes para se saber.
9 fatos importantes sobre a compulsão sexual que todo mundo deveria saber
1. A ansiedade pode causar compulsão sexual
De acordo com diversos profissionais, muitas vezes a compulsão sexual está ligada com a ansiedade. No entanto, existem outros fatores impactantes. O alcoolismo, dependência química, experiência de abuso na infância e até mesmo histórico familiar são alguns exemplos.
Todos esses fatores podem gerar desajustes psicológicos. Sendo assim, alteram-se determinados neurotransmissores cerebrais, o que de fato desenvolve quadros de compulsão sexual.
2. Quando não tratada, pode trazer diversos problemas
O sexo está ligado ao prazer. Sendo assim, muitos compulsivos não buscam tratamento, visto que estão se satisfazendo. Quando jovens, a imagem que eles têm de si é de alguém que ama sexo, somente isso. No entanto, com o passar do tempo, isso pode trazer sérios problemas.
A compulsão sexual, quando não tratada, pode trazer vários problemas. Perda da vida social, relacionamentos rasos e riscos para a saúde, por exemplo. Mas ainda pode resultar em problemas financeiros.
3. Quem sofre de compulsão sexual precisa de ajuda profissional
Dificilmente uma pessoa que sofre de compulsão sexual consegue “se curar” sozinha. Então, um profissional precisa ajudar, mas o paciente tem que estar disposto. O tratamento consiste em sessões de psicoterapia. Esse é um processo que busca identificar os gatilhos de ansiedade para controlar o comportamento compulsivo.
Então, por meio da terapia, os profissionais conseguem tratar as causas psicológicas desse desejo por sexo.
4. Os profissionais podem prescrever medicamentos para inibir o desejo por sexo
Em alguns casos mais avançados, os profissionais podem prescrever medicamentos. Mas é importante ressaltar que somente eles podem fazer isso, visto que são produtos fortes. Antidepressivos e neurolépticos, por exemplo, são os mais comuns. O psiquiatra é quem avalia cada caso individual antes da prescrição.
5. A proibição da masturbação, por exemplo, não bloqueia o comportamento
Proibir não é a solução! Impedir que a pessoa consuma pornografia ou se masturbe, por exemplo, não vai fazer com que os pensamentos compulsivos sumam. Pelo contrário: pode piorar o quadro do paciente. A compulsão geralmente se origina da ansiedade, ou seja, as restrições podem tornar a pessoa mais ansiosa.
Sendo assim, ela pode desenvolver outras formas de compulsão. Isso porque a tendência é que ela sinta necessidade de canalizar a energia a outras coisas. Existem casos onde as pessoas desenvolveram transtornos alimentares ou vício em compras, por exemplo.
6. O sexo ocupa a primeira posição na lista de coisas mais importantes da vida
Quem sofre de compulsão sexual costuma colocar o sexo acima de tudo. Sendo assim, o trabalho, vida social e até mesmo os momentos de lazer são comprometidos. Na vida profissional, por exemplo, é preciso dar uma pausa no trabalho para praticar sexo ou pelo menos masturbação. A vida social é afetada a partir do momento em que a pessoa desmarca compromissos para ficar em casa se masturbando.
7. A abstinência também é uma realidade
Pode não parecer, mas quem sofre de compulsão sexual também passa por abstinência sexual. Isso acontece por causa da ordem emocional e psicológica que esse indivíduo se encontra. Essa abstinência pode causar sensação de mal-estar, necessidade por sexo e tendência a agir por impulso, por exemplo. Sendo assim, as pessoas tendem a se colocar em risco para suprir a necessidade.
8. Quem sofre do transtorno não sente mais prazer do que outras pessoas
Essa é uma visão errada. Portanto, quem sofre de vício sexual não demonstra sentir um prazer absurdo, superior às outras pessoas. A questão mesmo é como essas pessoas se sentem sem escolha quanto a realização do ato em si. Como eles se dedicam ao máximo para realizar as vontades, a sociedade tende a pensar que eles se sintam mais satisfeitos quando conseguem.
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9. Existem formas de reconhecer esse transtorno e então procurar ajuda
Antes mesmo de um profissional diagnosticar, é possível notar se uma pessoa sofre deste transtorno. Portanto, fique atento aos sinais que são:
- Mudanças no estado de humor, ficando irritado facilmente;
- Presença de doenças sexualmente transmissíveis;
- Dependência tecnológica;
- Baixo rendimento acadêmico;
- Consumo de drogas, como álcool, tabaco e maconha, por exemplo;
- Dificuldade de se expressar emocionalmente;
- Linguagem extremamente sexualizada;
- Pouco interesse em relações sexuais por a mesma pessoa;
Fontes: A Psiquiatria; Inpa Online; BBC; Meio Norte