O Dia Internacional do Orgasmo é em 31 de julho.
Mas será que essa data pode ser um sinônimo de comemoração?
Antes de mais nada, vamos para o contexto. A data surgiu na Inglaterra em 1999.
Foi uma iniciativa das lojas de artigos eróticos para aumentar as vendas.
Nesse mesmo ano, um estudo inglês revelou que 80% das mulheres inglesas não conseguiam chegar ao clímax durante o sexo.
Dia internacional do orgasmo: Realidade brasileira
A realidade sobre o orgasmo feminino não é muito diferente em nosso país.
Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) concluiu em 2017 que 55% das brasileiras não têm orgasmos nas relações sexuais.
Dentre os motivos estão o cansaço e a dificuldade de excitação (67%).
Além disso, muitas reclamam de dores durante a penetração (59,7%).
“Não gozo, mas finjo”
Segundo a Archives of Sexual Behaviors, 60% das mulheres heterossexuais fingem o orgasmo.
Dessa maneira, elas alegam motivos como:
- Cansaço;
- Vontade de que a relação termine logo;
- Insegurança.
Além disso, as mulheres fingem orgasmo para excitar seus parceiros e não decepcioná-los.
Dia internacional do orgasmo: 8 motivos que atrapalham mulheres a chegar lá
O orgasmo feminino ainda é um tabu para muitas pessoas, inclusive para os especialistas.
No entanto, uma coisa é certa:
O clímax é alcançado mediante um conjunto de fatores: físicos, emocionais, psicológicos e hormonais.
Portanto, confira os principais bloqueios que impedem as mulheres de atingir o orgasmo:
1- Estresse e cansaço
A cobrança pela produtividade pode gerar um alto nível de estresse.
Sem falar que as mulheres costumam ter duas jornadas: uma no trabalho e outra em casa.
De modo que esse ritmo frenético vai na contramão de um sexo gostoso.
Afinal, para alcançar o orgasmo é necessário certo grau de relaxamento.
Por isso, é interessante conversar com o parceiro (a).
Caso necessário, uma solução é dividir as tarefas de casa de forma mais justa.
Acima de tudo, determine pelo menos 15min do dia para o autocuidado.
2- Traumas do passado
Experiências negativas e traumas do passado travam homens e mulheres no sexo.
À vista disso, as mulheres podem ter sentimentos de vergonha e culpa ao se tocar.
Logo, o ideal é compartilhar esses traumas com o parceiro (a) e resolver, juntos, a situação.
Da mesma forma, a psicoterapia nesses casos também é bem vinda.
3- Não falar
Outra reclamação comum é que os parceiros não conseguem estimulá-las como elas gostariam.
Segundo Héctor Galván, diretor clínico do Instituto de Psicologia e Sexologia de Madri:
“É preciso estar ciente de que o parceiro não consegue adivinhar as sensações físicas que você está tendo e o que você precisa para atingir o orgasmo.”
Além disso, muitas não conseguem chegar ao orgasmo devido à ejaculação precoce de seus parceiros.
Logo, elas não têm o tempo necessário para também alcançar o ápice do prazer.
“Às vezes, a mulher vem sozinha porque tem medo de ferir o orgulho do parceiro e nos diz que ela não tem tempo para atingir o orgasmo”- observa o especialista.
Nesses casos, recomenda-se que as mulheres conversem com seus parceiros.
Entretanto, aborde o tema como “algo a se melhorar”.
E assim evite o tom de críticas ou reclamações, que geram ainda mais ansiedade no homem que já tem disfunções sexuais.
4- Dor durante a penetração
Existem fatores físicos que afetam a capacidade da mulher de ter um orgasmo.
Entre eles está o vaginismo, a contração involuntária dos músculos inferiores da vagina.
Mulheres com esse quadro clínico sentem muita dor no sexo, tornando a prática sexual quase impossível.
Outro fator é a dispareunia, que pode ser a consequência de uma infecção ou por algum problema fisiológico.
Nesse caso, é comum a sensação de queimação e desconforto durante a relação sexual, e até antes ou depois da prática.
Então, o ideal é fazer o tratamento desses problemas ginecológicos, para que o cérebro não associe o sexo à dor.
5- Dia internacional do Orgasmo: Cobrança por performance
Sexo é sobre entrega!
Nesse sentido, pessoas com traços de personalidade controladores tendem a não relaxarem na cama.
Similarmente, a cobrança exagerada cria uma tensão sobre o próprio desempenho.
Logo, impede a entrega necessária para que a pessoa atinja o clímax.
6- Libido baixa
A baixa libido também atrapalha muitas mulheres a ter uma satisfação sexual.
Assim, o desejo sexual pode ficar menor durante alguns momentos de desajuste hormonal. Os exemplos mais comuns são:
- Gestação;
- Após o parto;
- Menopausa;
- Situações de estresse e depressão.
Nesse sentido, é importante o acompanhamento médico ou psicológico.
Assim, se o caso for a deficiência de algum hormônio, como o estrogênio ou a testosterona, o médico pode indicar a reposição hormonal.
7- Problemas no relacionamento
Problemas no relacionamento também influenciam na qualidade do sexo entre o casal.
Portanto, resolvê-los pode contribuir para o orgasmo feminino.
A terapia de casal, inclusive, é uma alternativa importante em determinados casos.
8- Estimulação insuficiente (como a Vibrio pode te ajudar?)
A masturbação feminina ainda é tabu.
Especialmente entre mulheres com uma criação mais conservadora e religiosa.
Entretanto, para saber do que você gosta no sexo, é necessário conhecer o próprio corpo.
E, pasme: muitas mulheres não conhecem o próprio clitóris: o principal órgão feminino do prazer.
Mas calma que, nesse dia internacional do orgasmo, a Vibrio está aqui para te ajudar!
Como?
Primeiro, ao levar informação sobre saúde sexual a você!
Segundo, ao te fazer um convite ao prazer, por meio de produtos que combinam segurança, tecnologia e qualidade.
Além disso, para te fazer vibrar não apenas no Dia Internacional do Orgasmo, mas todos os dias!
Afinal, sexo é qualidade de vida e uma das entregas e conexões mais intensas que fazemos nessa vida!
Fontes: O povo; BBC Brasil