Síndrome de burnout e vida sexual tem mais a ver do que imaginamos. Isso porque é preciso estar bem psicologicamente para ter uma vida sexual saudável e prazerosa. E a síndrome de burnout é como chamamos o estresse crônico causado pela sobrecarga de trabalho. Assim como afeta vários campos da nossa vida, também atrapalha na intimidade.
Para que a saúde sexual seja mantida, é muito importante cuidar da mente. Tirar um tempo para você, sua família e coisas que gosta de fazer é essencial. Então, diante disso, decidimos trazer esse assunto à tona.
O que é a síndrome de burnout?
A síndrome de burnout é o estresse causado pela quantidade de trabalho. Isso é algo muito comum na vida de muitas mulheres, que reclamam de suas rotinas, vivendo no esgotamento extremo. Os sintomas persistem mesmo após o fim do expediente. Os impactos da síndrome então atingem a vida pessoal, comprometendo todo o sentimento de prazer quando realizamos atividades que eram prazerosas.
Como ficou claro, a síndrome de burnout afeta o sexo, visto que é uma forma de sentir prazer e relaxar. Essa síndrome é constituída por sintomas físicos e mentais. A pessoa costuma ficar irritada, constantemente cansada, ansiosa e com pensamentos negativos.
Além disso, também destacam-se a insegurança, desesperança quanto ao trabalho. Os sintomas físicos consistem em tonturas, náuseas e dores de cabeça, por exemplo. Quando não tratado como deve, a síndrome pode resultar em depressão e ansiedade intensa. Então, a vida sexual fica ainda mais prejudicada.
De acordo com um estudo da Women in the Workplace, realizado em 2021, 42% das mulheres estadunidenses e canadenses sofrem com sintomas dessa síndrome. Enquanto isso, para os homens, a taxa é de 35%. Sendo assim, muito mais mulheres apresentaram exaustão causada pelo trabalho.
De que forma a síndrome de burnout pode afetar a vida sexual?
A síndrome de burnout causa sintomas mentais e físicos, como falamos anteriormente. Dores de cabeça, enxaquecas, fadiga, cansaço muscular estão entre os principais. Então, todos eles atrapalham na hora de ter uma boa experiência sexual. A falta de libido causada tira toda a vontade de ter qualquer relação.
A lubrificação natural é afetada, chegando a ser quase nula, o que dificulta o orgasmo e causa dores. Vale lembrar também o orgasmo é uma sensação que começa na mente. Então, se ela não está bem, o corpo não reage da melhor forma.
Sendo assim, momentos de estresse e cansaço ao extremo tornam muito mais difícil se entregar. A síndrome pode então trazer todos os danos integrais a pessoas comprometidas e solteiras, sendo um problema sem proporção.
Burnout e vida sexual: Como contornar a situação?
De acordo com profissionais da saúde, não é possível encontrar prazer na vida sexual sem antes cuidar da mente. Então, o correto é buscar ajuda para a síndrome de burnout primeiro. Desta forma a sexualidade vai acompanhar o processo.
Psicólogos, psiquiatras e psicoterapeutas precisam ser consultados para darem um diagnóstico e formas de tratamento. O indicado ainda é não se forçar a transar se não estiver bem. Isso pode causar ainda mais frustrações e sentimentos de impotência.
Como evitar a síndrome de burnout?
Não é tão simples quanto parece. Isso porque as pessoas desenvolvem a síndrome sem perceber que estão sobrecarregadas no começo. Então, o recomendado é manter sempre hábitos saudáveis, equilibrando a carreira e a vida profissional.
Além de organizar melhor a rotina de trabalho, é preciso separar um tempo para outras atividades que gosta. Uma caminhada no parque, passeio ao shopping ou um dia na praia, por exemplo.
É mais fácil evitar a doença se houver uma conscientização por parte da empresa onde trabalha. Metas exageradas ou exigência de hora extra pode desencadear a síndrome de burnout com facilidade.
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Fontes: Delas; Oficina de psicologia; Abril; Isto É;