Dicas Malu Perini para encontrar um relacionamento: o que fazer quando se está à espera da sua alma gêmea?
Antes de mais nada, esperar não ajuda. Com isso em mente, durante a pandemia, a Malu teve uma ideia genial. Dar um empurrãozinho, por meio do seu Instagram, para unir casais com interesses em comum.
Quer saber como? Confira as dicas da “boludinha” a seguir:
Dicas de Malu Perini para encontrar um relacionamento
As relações amorosas nesse período de pós-modernidade são mais fluídas e frágeis. Valores como individualismo e satisfação entram em jogo para definir questões amorosas. Nesse sentido, poucos parecem dispostos a enfrentar os desafios de qualquer relacionamento. Bem como o esforço constante de cultivar o amor e a conexão com o parceiro (ou parceira).
Por outro lado, é comum o desejo de estar com alguém e construir uma vida juntos. A grande questão que se coloca é: como driblar a realidade atual para conseguir um relacionamento?
Ao mesmo tempo: como cultivar essa relação e saber conviver com os desafios e defeitos um do outro? Afinal, parece tão mais fácil partir para outra, não é mesmo?
1- Como encontrar um relacionamento?
Qualquer relação interpessoal, especialmente a erótica, envolve uma troca de afinidades e sentimentos. Portanto, para amar é essencial que a pessoa se “abra ao destino”, como diz o filosofo Bauman.
Nesse sentido, essa abertura se relaciona na “liberdade de ser”. O que significa, em primeiro lugar, se sentir bem ao ser você ao lado do outro.
Aliás, essa é justamente uma das dicas da Malu. Segundo ela, você não deve se esconder em um personagem no momento da paquera. Visto que será impossível sustentar um papel por muito tempo durante uma relação. Tal atitude pode aproximar pessoas que não combinam nada com você.
2- Dicas Malu Perini para encontrar um relacionamento: Bolutinder?
Lembra quando eu falei sobre a ideia que a Malu teve para unir casais? Pois bem, ainda durante a pandemia, a influenciadora digital e sócia cofundadora da Vibrio, decidiu criar um quadro em seu Instagram: o Bolutinder.
O nome não é por acaso. “Bolu” é a abreviação para o apelido carinhoso da Malu e de seu esposo, Bruno Perini: o “boludinho e a boludinha”. E Tinder, vocês já sabem, é aquele aplicativo de relacionamento para quem anda a procura de um crush, ficante ou namorado (a).
Por meio do Tinder, é normal iniciar conversas com pessoas que tenham interesses em comum. De forma semelhante, o Bolutinder une as pessoas que seguem o casal e que se identificam com eles de alguma maneira.
O que rolou? Muito match e até casamento com direito a herdeiro, rs. De forma resumida, o quadro consiste em uma postagem da Malu em conjunto com o Bruno pelo Instagram dos dois. Assim, para participar, basta se apresentar nos comentários.
Para isso, coloque a sua idade, a cidade onde mora e algumas qualidades suas. Afinal, o intuito é se promover nesse espaço e despertar o interesse de possíveis pretendentes.
O Bolutinder deu tão certo que uniu pessoas que depois de alguns meses se casaram. Até filho já nasceu por meio do quadro, com a ajudinha da Malu.
Toda última quinta-feira do mês a Malu, em collab com o Bruno, publicam um Bolutinder. Ou seja: uma ótima oportunidade para os solteiros de plantão encontrar parceiros interessantes e com interesses em comum.
Quem sabe você não é a próxima a se casar por meio do Bolutinder?
3- Onde encontrar um relacionamento?
Além do Bolutinder, você pode encontrar um parceiro (a) para além do mundo digital. Algumas pesquisas, inclusive, mostram que as pessoas tendem a estar próximas de outras que pensam de forma semelhante à elas.
Fora isso, você atrai indivíduos com traços de personalidade, sistemas de crenças e ideias comuns às suas. Os psicólogos, nesse sentido, chamam isso de “efeito de mera exposição”.
Portanto, tudo vai depender dos lugares e grupos sociais que você convive frequentemente. O exemplo que a Malu traz é o trabalho. Ela e o companheiro trabalham juntos, o que é essencial para o relacionamento dos dois.
Afinal, ambos investem muito tempo nessas tarefas e podem compartilhar o tempo juntos durante o trabalho.
Uma pesquisa do instituto YouGov de 2020 mostrou que 18% dos britânicos conheceram seu parceiro atual ou mais recente por meio do trabalho.
Afinal, é um local onde você passa grande parte do seu dia e acaba se conectando com pessoas da sua área e com objetivos em comum.
4- Como arrumar um namorado?
Acima de tudo, não se diminua para caber em um lugar que você não merece. É importante estar confortável com o outro e sentir reciprocidade.
Além disso, tome iniciativa! Isso pode começar pelo Bolutinder. Deixe o seu comentário e não tenha medo de iniciar uma conversa pelo Direct com alguém que chamou a sua atenção na publicação.
Mostre quem você realmente é. As chances de alguém te achar interessante de forma genuína e sincera aumentam. Especialmente, em ambientes online, em que costumamos falar ou fazer coisas, das quais não faríamos na vida real.
Outra dica é não criar muitas expectativas em relação ao outro. Assim, invista em relações leves e deixe que as coisas aconteçam de forma natural.
5- Dicas Malu Perini para encontrar um relacionamento: Ser interessante?
É comum ouvir dos solteiros que eles buscam uma pessoa interessante para se relacionar. No entanto, muitos acabam caindo na armadilha de não ter autocrítica e esquecem de ser perguntar: “Em que eu posso melhorar para ser mais interessante?”
Como já foi dito, atraímos pessoas com mais ou menos a nossa vibe. Portanto, se você quer que pessoas interessantes se aproximem de você, o primeiro passo é ser mais interessante.
Nesse sentido, eu não estou falando em bens materiais, nem títulos acadêmicos. Mas, de forma geral, ser um indivíduo que busca evoluir como pessoa. O que compreende não só a vida profissional, mas também a inteligência emocional, valores e estilo de vida.
O convite que a Malu faz é: viva de forma leve e busque romper barreiras sociais que, em muitos casos, te impedem de transcender o outro. O amor pode estar ao lado!
Gostou destas dicas?
Confira mais detalhes sobre o tema no vídeo a seguir:
Fontes: BBCBrasil; epocanegocios.
Referência Bibliográfica: Relacionamentos amorosos e pós-modernidade. Thiago de Almeida, 2016.